A decisão judicial foi favorável ao suspeito de atirar em um prestador de serviço em um shopping em Ribeirão Preto, SP. A Justiça revogou a prisão preventiva de Alípio João Junior, de 58 anos, considerando-a desproporcional. Em seu lugar, foram determinadas medidas restritivas a serem definidas.
Alípio foi preso em flagrante após agredir um funcionário que realizava manutenção nas catracas do estacionamento do shopping, na zona Leste de Ribeirão Preto. Irritado por ter perdido o ticket de saída, ele sacou uma arma de pressão e disparou contra o jovem, causando ferimentos na virilha que demandaram atendimento médico.
A ação, registrada por câmeras de segurança, mostra Alípio forçando a abertura da cancela do estacionamento, sacando a arma e atirando contra o funcionário. Após o disparo, ele guarda a arma no veículo e foge do local. Apesar do ataque, a vítima está internada em um hospital particular e fora de risco.
Após a revogação da prisão preventiva, Alípio aguarda a definição das medidas cautelares alternativas que deverá cumprir. O relator do processo, Marcos Zilli, reconheceu os indícios de autoria do suspeito, mas questionou a necessidade da prisão, considerando Alípio réu primário e a pena esperada não ultrapassar dois anos.
A decisão destaca a importância da proporcionalidade na aplicação da prisão preventiva, ressaltando que deve ser a última opção e utilizada somente quando requisitos legais são cumpridos e medidas cautelares alternativas se mostram insuficientes. A defesa de Alípio conseguiu convencer o Tribunal de Justiça de São Paulo de que a manutenção da prisão era desproporcional.
Agora, as medidas cautelares a serem cumpridas pelo suspeito ainda estão em processo de definição, mas geralmente incluem comparecimento periódico em juízo, proibição de contato com determinadas pessoas ou locais, e até mesmo o uso de monitoramento eletrônico. Acompanhe mais notícias da região de Ribeirão Preto e Franca no canal DE Ribeirão Preto e Franca, sem a necessidade de prisões injustas e desproporcionais.