A decisão da Justiça foi de manter a prisão preventiva do rapper Oruam, que está preso há quase dois meses. Oruam foi preso por tentativa de homicídio qualificado contra o delegado Moyses Santana Gomes e o policial civil Alexandre Alvez Ferraz.
O cantor Oruam se entregou à polícia no dia 22 de julho. A Justiça negou o pedido de habeas corpus para Oruam nesta quinta-feira (11). A decisão da 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro foi de manter a prisão preventiva. A defesa solicitou a substituição da prisão por medidas cautelares, porém, o pedido também foi negado.
Oruam está preso desde o dia 22 de julho, quando se entregou às autoridades. Para a desembargadora Marcia Perrini Bodart, a prisão é necessária para garantir a ordem pública e resguardar a paz social diante do crime cometido pelo rapper.
Durante o caso, a defesa de Oruam afirmou que a acusação não apresenta provas materiais ou periciais concretas em relação à tentativa de homicídio qualificado. Além disso, afirmaram que não havia real risco de morte no momento da ocorrência, apontando falhas na conduta dos policiais.
Após a decisão da Justiça, Oruam se tornou réu por tentativa de homicídio qualificada juntamente com um amigo dele, Willyam Matheus Vianna Rodrigues Vieira. Os dois foram acusados de lançar pedras contra os policiais de uma altura considerável, resultando em ferimentos graves em um dos agentes.
O Ministério Público do Rio de Janeiro sustenta que os réus agiram com dolo eventual, assumindo o risco de matar os agentes. As pedras lançadas pesavam até 4,85 kg, com potencial para causar ferimentos letais. Oruam foi flagrado atacando o carro da polícia durante o cumprimento de um mandado contra o menor envolvido no caso.
Dessa forma, a Justiça manteve a prisão de Oruam, considerando a gravidade do delito cometido. O rapper segue detido enquanto o processo judicial continua em andamento. É importante aguardar os desdobramentos e as decisões futuras em relação ao caso de Oruam.