Decreto estende abertura de comércios em Goiânia

Em um novo decreto publicado no Diário Oficial do Município desta terça-feira (25), as medidas de flexibilização de atividades consideradas não essenciais foram estendidas por mais uma semana. O documento prevê autorização do funcionamento aos sábados e domingo até o dia 1º de junho, quando a medida passará por uma nova avaliação, em razão ao avanço da pandemia do Covid-19.

Atividades religiosas, academias e quadras esportivas devem ter 30% do limite de capacidade. Já bares e restaurantes podem receber 50% da lotação máxima, sendo permitido no máximo oito pessoas por mesa. Músicas ao vivo também seguem sendo permitido.

Escolas seguem liberadas e podem receber alunos presencialmente. Enquanto empresas de construção civil devem continuar buscando seus funcionários em casa.

Tanto o zoológico quanto o Parque Multirama seguem recebendo visitantes, mas com limitação de 50% da capacidade.

O decreto também autoriza o funcionamento de feiras livres, tendo permissão de consumo de alimentos no local.

Mesmo com autorização de funcionamento, é necessário seguir todos os protocolos sanitários contra a Covid-19 como o uso de máscaras, higienização das mãos, além de evitar aglomerações.

Novas Restrições

O prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Republicanos), admitiu em entrevista na terça que há uma possibilidade de autorizar a adoção de novas restrições ao comércio e circulação de pessoas na cidade, caso o índices de Covid-19 aumentem e ocasionem na chegada da nova variante indiana, uma das mais perigosas no momento. “Estamos analisando o momento. Sabemos a importância de cuidarmos da saúde da população. Caso seja necessário, faremos novas restrições”.

 

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Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

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