Defensoria cobra explicações sobre baterias extras da PM e acesso a imagens de câmeras corporais no RJ

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Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro pede acesso a imagens de câmeras corporais e cobra explicações sobre baterias extras da Polícia Militar

Um ofício foi enviado à Ouvidoria da Polícia Militar questionando a perda de registros da operação que resultou na morte de 121 pessoas. O aditivo de contrato entre a PM e a empresa L8 Group S.A. prevê o fornecimento de baterias sobressalentes e bases de carregamento para todas as unidades da corporação.

Segundo o secretário da PM, Marcelo Menezes, parte das imagens das câmeras de agentes pode ter se perdido devido ao esgotamento das baterias durante a ação. Isso levantou questões sobre a disponibilidade e uso das baterias sobressalentes conforme previsto no contrato.

O Núcleo de Defesa dos Direitos Humanos da Defensoria Pública solicitou acesso imediato aos registros da megaoperação realizada nos complexos da Penha e do Alemão, ocorrida na última terça-feira. Além disso, a instituição também solicitou explicações sobre a utilização das baterias sobressalentes previstas em contrato.

No ofício enviado, a Defensoria pede esclarecimentos sobre a disponibilização e uso das baterias sobressalentes para as câmeras operacionais portáteis durante a Operação Contenção, de acordo com as normas da Secretaria de Estado da Polícia Militar (SEPM).

O aditivo contratual nº 111/2021 entre a PM e a empresa L8 Group S.A. estabelece o fornecimento de baterias sobressalentes e bases de carregamento para todas as unidades da corporação. Esses equipamentos são essenciais para garantir o funcionamento adequado das câmeras corporais e ajudam a esclarecer as circunstâncias das mortes registradas durante a operação.

As imagens das câmeras corporais são consideradas cruciais para entender os eventos que resultaram nas mortes durante a ação, que foi classificada como uma das mais letais da história. É fundamental garantir que as baterias sobressalentes estejam disponíveis e em pleno funcionamento para não comprometer a coleta de provas e a transparência das operações policiais. A Defensoria Pública está atenta a essa questão e busca as devidas explicações sobre o ocorrido.

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