Defesa Civil de Goiânia monitora riscos de alagamentos no final de semana

Defesa Civil de Goiânia monitora riscos de alagamentos no final de semana

Em outubro, a Defesa Civil de Goiânia alertou para os riscos em 99 pontos de alagamento na Capital, além de 27 áreas de risco. Em novembro, prestes a chegar o último final de semana do mês, os riscos ainda existem, com a diferença de que houve a aplicação de ações preventivas para evitar maiores problemas na cidade. Com isso, o órgão permanece em alerta.

Riscos de alagamento em Goiânia

De acordo com o coordenador operacional da Defesa Civil de Goiânia, Anderson Marcos de Sousa, o mapeamento dos locais de riscos de alagamentos nos períodos chuvosos são estritamente preventivos. Ainda, ilustram a necessidade de correções e intervenções no sentido de eliminar os riscos já existentes ou evitar o surgimento de novos.

Ainda segundo ele, muitos pontos de alagamentos foram amenizados com a limpeza do sistema de drenagem, que esse ano ganhou um reforço de equipamentos potentes. Tais equipamentos não limpam somente os ramais, mas sim toda a tubulação das redes pluviais em Goiânia.

“Sobre alterações na quantidade, em relação ao quantitativo divulgado antes do período chuvoso, as precipitações mais volumosas nos dirão, pois teremos, na prática, a efetividade das ações preventivas. Lembramos que periodicamente os monitoramentos nas áreas mais vulneráveis às chuvas não pausam. Estamos diuturnamente atendendo os chamados. Já as solicitações filtradas como emergenciais agimos imediatamente, com todos os entes necessários”, explicou Anderson ao Diário do Estado (DE).

A expectativa para o final de semana em Goiânia é de bastante chuva. Neste sábado, 26, a previsão do Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas do Estado de Goiás (Cimehgo) é de sol e pancadas de chuva isoladas. Além disso, há risco potencial para formação de tempestades em várias partes de Goiás. Para o domingo, 27, o relatório também aponta para precipitação de 30,0 mm na região central do estado.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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