O advogado de Jair Bolsonaro, Paulo Cunha Bueno, contestou a decisão de Alexandre de Moraes, do STF, que decretou o trânsito em julgado da ação penal que condenou o ex-presidente. Cunha Bueno alegou que a defesa foi ‘surpreendida’ pela certidão que encerrou os recursos. Ele mencionou o caso da ‘Débora do Batom’ para argumentar que ainda caberiam embargos infringentes. Segundo o advogado, o Regimento Interno do STF permite a apresentação desses recursos. Ele comparou a situação de Bolsonaro à de Fernando Collor e afirmou que apresentará os embargos no prazo estabelecido. Com o trânsito em julgado, Bolsonaro cumprirá a pena de 27 anos e 3 meses de prisão por crimes como organização criminosa e tentativa de golpe. Ele permanecerá na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, onde já estava preso preventivamente. A defesa deve solicitar novamente prisão domiciliar, alegando a saúde fragilizada do ex-presidente.




