Defesa de Bolsonaro pede arquivamento do caso das joias sauditas

A defesa de Jair Bolsonaro pediu nesta segunda-feira, 12,  ao Supremo Tribunal Federal (STF) o arquivamento da investigação sobre as joias recebidas de autoridades estrangeiras durante o governo do ex-presidente.

O pedido dos advogados foi feito após a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre os presentes recebidos por ex-presidentes. Na quarta-feira, 7, o tribunal entendeu que os presentes não podem ser considerados bens públicos.

Para a defesa de Bolsonaro, a decisão do TCU confirma que “não há ilicitude nas condutas praticadas” pelo ex-presidente.

“A decisão administrativa que reconhece a licitude do comportamento — se isenta de vícios e cercada das formalidades legais — interfere diretamente na seara criminal, porque afasta a necessidade deste último controle, pelo princípio da subsidiariedade”, diz a defesa.

No mês passado, a Polícia Federal indiciou o ex-presidente por lavagem de dinheiro e associação criminosa após encerrar o inquérito contra Bolsonaro e mais 11 pessoas, incluindo o ex-ajudante de ordens Mauro Cid.

A investigação apurou o funcionamento de uma organização criminosa para desviar e vender presentes de autoridades estrangeiras durante o governo Bolsonaro. Os itens foram recebidos durante viagens para a Arábia Saudita.

Durante as investigações, a PF apurou que parte das joias saíram do país em uma mala transportada no avião presidencial e foram vendidas nos Estados Unidos.

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Caso Liam Payne: Justiça argentina indiciou empresário e funcionários de hotel

A Justiça argentina decidiu indiciar o empresário do ex-vocalista do One Direction, Liam Payne, e funcionários do hotel onde ele estava hospedado antes de sua morte. Um juiz argumentou que as ações deles não foram adequadas e permitiu que as acusações seguissem, conforme comunicado da promotoria nesta segunda-feira, 30.

Liam Payne caiu da sacada de um hotel em Buenos Aires e morreu em outubro deste ano. O empresário de Payne, o gerente do hotel e o chefe da recepção são acusados de homicídio culposo, sendo passíveis de até cinco anos de prisão, caso sejam condenados.

Além disso, um funcionário do hotel e um garçom local foram indiciados por fornecerem cocaína a Payne durante sua estadia. Eles podem enfrentar até 15 anos de prisão. O juiz também determinou a prisão preventiva desses acusados enquanto aguardam o julgamento.

 

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