A defesa de Jair Bolsonaro solicitou ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, permissão para a realização de um exame de ultrassonografia no ex-presidente, que atualmente está detido na Superintendência da Polícia Federal em Brasília. O pedido dos advogados visa garantir que o procedimento seja feito nas instalações da PF. Bolsonaro cumpre pena de 27 anos e três meses de prisão decorrente de sua condenação na ação penal da trama golpista. A solicitação foi feita em resposta à determinação de Moraes para que Bolsonaro passe por uma perícia médica oficial, a ser realizada pela própria PF em um prazo de 15 dias.
Os advogados argumentaram que o médico Bruno Luís Barbosa Cherulli deve ser autorizado a entrar na PF para realizar o exame de ultrassom nas regiões inguinais direita e esquerda do ex-presidente. A defesa ressaltou que o procedimento é não invasivo, rápido e não requer sedação ou estrutura hospitalar, podendo ser feito no local, para que as imagens e laudos correspondentes possam ser disponibilizados imediatamente à PF e subsidiar a perícia determinada por Moraes. A defesa justificou a necessidade do exame para atualizar a condição de saúde de Bolsonaro, ressaltando a importância da medida para garantir a pronta conclusão da perícia oficial, conforme determinação anterior do ministro.
Em outra frente, os advogados do ex-presidente relataram que houve uma piora no estado de saúde de Bolsonaro e solicitaram que ele fosse transferido imediatamente para o Hospital DF Star, em Brasília, a fim de realizar uma cirurgia. A defesa de Bolsonaro enfatizou que os exames antigos apresentados para justificar a necessidade da cirurgia e da prisão domiciliar precisam ser atualizados, conforme ressaltado por Moraes em seu despacho. A alegação dos advogados é de que a renovação dos exames é essencial para o andamento adequado do processo e para garantir a veracidade das informações fornecidas sobre a saúde do ex-presidente.




