Defesa de delegado preso por tráfico de drogas afirma que produção era para consumo

A defesa do delegado da Polícia Civil do Distrito Federal, Marcelo Marinho de Noronha, preso em flagrante por tráfico de drogas, alegou que a plantação de maconha encontrada na sexta-feira, 4, era utilizada para uso terapêutico. A plantação foi encontrada em uma chácara em São Sebastião, no Distrito Federal, e pertence à esposa do delegado.

No local, os agentes encontraram instrumentos como estufa, iluminação artificial, sementes, vasos, tesouras, balanças de precisão, documentos supostamente relacionados ao ilícito, armas e munições, inclusive de propriedade da Polícia Civil. Além do delegado, a esposa e os dois filhos foram presos.

Em depoimento, o jardineiro que trabalhava para o delegado afirmou que recebia semanalmente R$ 700 para fazer a manutenção do jardim e do cultivo das plantas de maconha em um lote. Segundo uma testemunha, os filhos do delegado, Marcos e Ana Flávia, costumavam ir à chácara pelo menos uma vez por semana e utilizavam drogas no local.

O advogado de defesa, Cleber Lopes de Oliveira, afirmou que a polícia se precipitou. “Houve uma precipitação da polícia em afirmar que o Marcelo, um delegado, estaria envolvido em esquema de tráfico. As plantas são pequenas ainda, são mudas, e muitas nem vingam. Não tem nenhum elemento que prove a participação do Marcelo na prática de tráfico”, afirmou o advogado. A defesa vai entrar com o pedido de habeas corpus.

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Funcionário furta R$ 1,5 milhão de banco no ES e tenta fugir para o Uruguai

Um funcionário do Banco do Brasil no Espírito Santo foi flagrado pelas câmeras de segurança furtando R$ 1,5 milhão da tesouraria da agência Estilo, localizada na Praia do Canto, em Vitória. O crime ocorreu no dia 14 de novembro, quando Eduardo Barbosa Oliveira, concursado há 12 anos, deixou o local carregando o dinheiro em uma caixa de papelão por volta das 17h.

De acordo com a Polícia Civil, o furto foi planejado por Eduardo e sua esposa, Paloma Duarte Tolentino, de 29 anos. A dupla chegou a alterar a senha do cofre, adquiriu um carro para a fuga e embalou objetos pessoais, sugerindo uma mudança iminente.

Após o crime, os dois tentaram fugir percorrendo mais de 2.200 quilômetros até Santa Cruz, no Rio Grande do Sul, com o objetivo de cruzar a fronteira com o Uruguai. Contudo, foram presos no dia 18 de novembro graças à colaboração entre a polícia e a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Compra do carro com dinheiro furtado

Durante as investigações, a polícia descobriu que Paloma esteve na agência no dia do furto para depositar R$ 74 mil, parte do valor roubado, e utilizou esse dinheiro para comprar o veículo usado na fuga. Com as informações obtidas na concessionária, as autoridades identificaram o carro e conseguiram localizar o casal, prendendo-os no mesmo dia.

O caso foi denunciado pelo próprio Banco do Brasil após perceber a ausência do montante em seus cofres.

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