Os advogados do ex-presidente pedem que o novo recurso seja distribuído a um integrante da 2ª Turma, excluindo o ministro Fachin
A defesa do ex-presidente Lula apresentou nesta quinta-feira (28) novo recurso ao STF (Supremo Tribunal Federal), pedindo a liberdade do petista. Os advogados contestam a decisão do ministro Edson Fachin que levou ao plenário um recurso que deveria ser julgado na segunda Turma da Corte, de acordo com a defesa de Lula.
Além de Fachin e Celso De Mello, o colegiado é composto por Gilmar Mendes, Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski, que na última terça-feira (26) votaram pela soltura do ex-ministro José Dirceu. A defesa de Lula acredita ter mais chances de tirar o ex-presidente da cadeia em julgamento no colegiado. O plenário já negou habeas corpus ao petista em abril.
Os advogados do ex-presidente pedem que o novo recurso seja distribuído a um integrante da 2ª Turma, excluindo o ministro Fachin.
Lula foi condenado na Lava Jato a 12 anos e um mês de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro. Está preso desde 7 de abril. A defesa apresentou recursos aos tribunais superiores, solicitando a redução da pena e a anulação da condenação, por considerar que o juiz Sérgio Moro não era a autoridade competente para julgar o ex-presidente.