Defesa de Lula apresenta novo recurso ao STF pedindo liberdade do petista

Os advogados do ex-presidente pedem que o novo recurso seja distribuído a um integrante da 2ª Turma, excluindo o ministro Fachin

A defesa do ex-presidente Lula apresentou nesta quinta-feira (28) novo recurso ao STF (Supremo Tribunal Federal), pedindo a liberdade do petista. Os advogados contestam a decisão do ministro Edson Fachin que levou ao plenário um recurso que deveria ser julgado na segunda Turma da Corte, de acordo com a defesa de Lula.

Além de Fachin e Celso De Mello, o colegiado é composto por Gilmar Mendes, Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski, que na última terça-feira (26) votaram pela soltura do ex-ministro José Dirceu. A defesa de Lula acredita ter mais chances de tirar o ex-presidente da cadeia em julgamento no colegiado. O plenário já negou habeas corpus ao petista em abril.

Os advogados do ex-presidente pedem que o novo recurso seja distribuído a um integrante da 2ª Turma, excluindo o ministro Fachin.

Lula foi condenado na Lava Jato a 12 anos e um mês de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro. Está preso desde 7 de abril. A defesa apresentou recursos aos tribunais superiores, solicitando a redução da pena e a anulação da condenação, por considerar que o juiz Sérgio Moro não era a autoridade competente para julgar o ex-presidente.

 

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Lula impõe veto ao indulto de Natal para condenados do 8 de janeiro

Lula Impõe Veto ao Indulto de Natal para Condenados do 8 de Janeiro

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vetou o indulto de Natal para os condenados pelos atos antidemocráticos ocorridos em 8 de janeiro de 2023, marcando o segundo ano consecutivo em que o benefício é negado aos envolvidos na tentativa de golpe de Estado. O anúncio foi feito na noite de 23 de dezembro, um dia antes da véspera de Natal, destacando a firmeza do governo em lidar com esses crimes.

Além disso, o indulto não será concedido a condenados por abuso de autoridade e crimes contra a administração pública, como peculato e corrupção passiva. O decreto também exclui aqueles condenados por crimes hediondos, tortura e violência contra a mulher, crianças e adolescentes. Integrantes de organizações criminosas, condenados em regimes disciplinares diferenciados e aqueles que fizeram acordos de colaboração premiada também estão fora do benefício.

Por outro lado, o indulto será concedido a gestantes com gravidez de alto risco, comprovada por laudo médico. Mães e avós condenadas por crimes sem grave ameaça ou violência também terão direito ao benefício, desde que comprovem ser essenciais para o cuidado de crianças até 12 anos com deficiência.

Saúde e condições especiais

O decreto prevê o perdão da pena para pessoas infectadas com HIV em estágio terminal, ou aquelas com doenças graves crônicas sem possibilidade de atendimento na unidade prisional. Pessoas paraplégicas, tetraplégicas, cegas e portadoras do espectro autista em grau severo também serão beneficiadas.

Este decreto reforça a posição do governo em relação aos atos antidemocráticos e crimes graves, enquanto oferece alívio a grupos vulneráveis. As pessoas contempladas pelo benefício terão, na prática, o perdão da pena e o direito à liberdade.

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