Defesa de Roberto Jefferson acusa Alexandre de Moraes de ser parcial em processo

Após receber mandado de prisão, Roberto Jefferson atira em policiais

Os advogados do ex-deputado federal Roberto Jefferson, presidente de honra do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), entraram nesta sexta-feira, 4, com pedido de suspeição contra Alexandre de Moraes. Segundo a defesa do ex-parlamentar, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) foi parcial ao alterar a prisão domiciliar para prisão preventiva em regime fechado.

Argumentos da defesa de Roberto Jefferson

De acordo com os advogados de Roberto Jefferson, Alexandre de Moraes falhou com o princípio da imparcialidade. Isso porque o ministro afirmou que, antes de prender o indivíduo, “foi lesado moralmente, teve sua imagem, honra, dignidade e credibilidade profundamente abaladas, pública e repetidamente, com grande repercussão na mídia nacional”.

Por isso, a defesa de Roberto Jefferson alega que o ministro do STF agiu sem credibilidade. Isso, ao revogar a prisão domiciliar do ex-deputado e solicitar a volta ao regime fechado. Tal decisão aconteceu depois do antigo parlamentar quebrar os acordos da própria condição, ao aparecer nas redes sociais para xingar Carmen Lúcia, outra ministra do STF, e atentar contra a democracia.

Quando agentes da Polícia Federal (PF) se deslocaram até a casa de Roberto Jefferson para efetuar a prisão, inclusive, o ex-deputado abriu fogo contra os mesmos. Na ocasião, feriu dois policiais. Desde então, ele está preso no presídio Bangu 8, no Rio de Janeiro. No entanto, a defesa tenta reverter a situação, ao solicitar a distribuição da condução do processo à Justiça do Distrito Federal.

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Parlamentares de Taiwan protagonizam briga e fazem barricada durante sessão

Na sexta-feira, 20, uma discussão acirrada entre parlamentares de Taiwan tomou conta do parlamento. O principal partido de oposição, o Kuomintang (KMT), e seus aliados pressionaram por novos projetos de lei, incluindo propostas para aumentar o controle sobre a divulgação de informações orçamentárias de autoridades eleitas e mudanças no tribunal constitucional.

A situação ficou tensa quando legisladores do KMT tentaram bloquear a entrada do parlamento com cadeiras, enquanto os membros do Partido Progressista Democrático (DPP) tentavam acessar a Câmara. A troca de acusações e a confusão aumentaram, e objetos foram jogados no plenário.

O DPP argumentou que as mudanças no tribunal constitucional poderiam comprometer a integridade da Constituição de Taiwan, dificultando a capacidade dos juízes de contestar a legislação.

Do lado de fora do parlamento, milhares de manifestantes, contrários às propostas da oposição, se reuniram, preocupados com os impactos na democracia do país.

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