Última atualização 04/11/2022 | 11:19
Os advogados do ex-deputado federal Roberto Jefferson, presidente de honra do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), entraram nesta sexta-feira, 4, com pedido de suspeição contra Alexandre de Moraes. Segundo a defesa do ex-parlamentar, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) foi parcial ao alterar a prisão domiciliar para prisão preventiva em regime fechado.
Argumentos da defesa de Roberto Jefferson
De acordo com os advogados de Roberto Jefferson, Alexandre de Moraes falhou com o princípio da imparcialidade. Isso porque o ministro afirmou que, antes de prender o indivíduo, “foi lesado moralmente, teve sua imagem, honra, dignidade e credibilidade profundamente abaladas, pública e repetidamente, com grande repercussão na mídia nacional”.
Por isso, a defesa de Roberto Jefferson alega que o ministro do STF agiu sem credibilidade. Isso, ao revogar a prisão domiciliar do ex-deputado e solicitar a volta ao regime fechado. Tal decisão aconteceu depois do antigo parlamentar quebrar os acordos da própria condição, ao aparecer nas redes sociais para xingar Carmen Lúcia, outra ministra do STF, e atentar contra a democracia.
Quando agentes da Polícia Federal (PF) se deslocaram até a casa de Roberto Jefferson para efetuar a prisão, inclusive, o ex-deputado abriu fogo contra os mesmos. Na ocasião, feriu dois policiais. Desde então, ele está preso no presídio Bangu 8, no Rio de Janeiro. No entanto, a defesa tenta reverter a situação, ao solicitar a distribuição da condução do processo à Justiça do Distrito Federal.