Deficiente visual suspeito de estuprar criança de 5 anos em Tocantins é preso em Goiânia

Nesta quinta-feira, 18, a Polícia Civil do Estado de Goiás, por meio da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Goiânia, prendeu uma mulher e um homem pelo crime de estupro de vulnerável praticado contra uma criança de 5 anos. O crime ocorreu no dia 17 de janeiro, na cidade de Palmas, capital do Tocantins. Após contato da Polícia Civil do Tocantins informando que possivelmente os autores estariam escondidos em Goiânia, os policiais localizaram os investigados.

O suspeito de abusar da criança é deficiente visual e amigo da família. A mulher presa, de 25 anos, é a mãe da vítima que, após saber do crime cometido pelo amigo, fugiu juntamente com o homem, identificado como Wesley do Amaral Lopes, de 30 anos. Os dois se refugiaram no Setor Balneário Meia Ponte, em Goiânia.

Durante a prisão, quatro filhos da autora, com idades entre 1 e 9 anos, estavam em sua companhia. As crianças foram encaminhadas ao Instituto Médico Legal (IML) para exame pericial relativo aos abusos e entregues ao Conselho Tutelar.

Em entrevista, os presos negaram os crimes e foram encaminhados para a Delegacia de Capturas, onde aguardam a transferência para o estado do Tocantins. A polícia investiga, agora, outras denúncias de abusos cometidos por Wesley contra crianças no estado de Goiás.

A divulgação da imagem e identificação do preso foi precedida nos termos da Lei n.º 13.869, Portaria n.º 02/2020 – PC, e visa a identificação de eventuais novas vítimas em Goiás.

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Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

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