Vídeo: Delegada é barrada em loja e sofre racismo em Fortaleza

No último domingo (19/09), a delegada Ana Paula Barroso, diretora adjunta do Departamento de Proteção aos Grupos Vulneráveis (DPGV) da Polícia Civil do Ceará (PC-CE) foi barrada ao tentar entrar em uma loja da Zara em um shopping no bairro Edson Queiroz da capital do Ceará. O caso está em investigação na Delegacia de Defesa da Mulher de Fortaleza.

Na noite do ocorrido, a PC-CE compareceu a loja para cumprir mandado de busca e apreensão das gravações de vídeos para serem incluídas como prova na investigação do caso. De acordo com a vítima, um funcionário da loja a teria impedido de permanecer no local por “questões de segurança”. Fabiana até questionou se o motivo seria por estar tomando um sorvete e não houve explicações.

Ao se retirar do local, a delegada voltou a questionar um novo segurança do shopping sobre o motivo de não poder entrar na loja ser o sorvete e ele disse que não, solicitando assim a presença do chefe de segurança do shopping para averiguação dos fatos. Os dois acompanharam Fabiana novamente até a loja para questionamentos com o funcionário da Zara e este adotou uma postura defensiva dizendo que “não tinha nenhum preconceito e que tinha várias amizades com gays, lésbicas e trans”. As informações são do jornal Diário do Nordeste.

Os vídeos recolhidos serão periciados e testemunhas ouvidas. A investigação ocorre sob comando da delegada Anna Nery.

O Diário do Estado entrou em contato com a assessoria de imprensa da PC-CE, para obter maiores informações. Recebemos a resposta da delegada responsável pelo caso:

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Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

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