Delegada revela ‘violência extrema’ em caso de assassinato em Francisco Sá

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‘Delegada afirma que o crime foi cometido com ‘violência extrema’ em Francisco Sá’

A delegada Jennifer dos Reis, da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), afirmou que o assassinato de um detento na Penitenciária de Segurança Máxima de Francisco Sá foi marcado por ‘violência extrema’. A vítima, identificada como José Márcio Bonfiol, de 41 anos, apresentava lesões grandes, incluindo desmembramento de um dos braços, com uma extensão de aproximadamente 26 centímetros. O crime ocorreu em fevereiro de 2025 e o autor foi apontado como o colega de cela de José Márcio.

A Polícia Civil conduziu as investigações e, segundo a delegada, o autor do homicídio, de 32 anos, permaneceu em silêncio durante o depoimento. Com base nas perícias realizadas no local do crime, exame no corpo da vítima e depoimentos de testemunhas, a PCMG concluiu que o autor foi responsável pelo assassinato. Segundo relatos de outros detentos, José Márcio havia pedido a mudança de cela devido aos problemas de convivência com seu colega.

A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) acompanhou as investigações sobre o caso e informou que o autor confessou preliminarmente a autoria do crime. O corpo de José Márcio Bonfiol foi encontrado em seu colchão, coberto por um lençol, apresentando lesões no abdômen. A Polícia Civil recolheu um objeto metálico artesanal, suspeito de ter sido utilizado no crime.

José Márcio Bonfiol havia sido admitido na Penitenciária de Francisco Sá em novembro de 2023 e possuía histórico no sistema prisional desde 2011. A direção da penitenciária instaurou um procedimento interno para apurar administrativamente o ocorrido. As investigações criminais ficaram a cargo da Polícia Civil, que continuou os trabalhos para esclarecer as circunstâncias do crime e encaminhar o inquérito à justiça.

A gravidade do caso chama a atenção para a segurança nas penitenciárias e a necessidade de investigações minuciosas para esclarecer casos de violência entre detentos. A Polícia Civil segue empenhada em garantir justiça para as vítimas e responsabilizar os autores de crimes cometidos no sistema prisional. A importância de manter a ordem e a segurança dentro das unidades penitenciárias é fundamental para a integridade física e a vida dos detentos. O Diário do Estado continuará acompanhando o desenrolar desse caso e trazendo novas informações conforme forem disponibilizadas pelas autoridades competentes.

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