Delegado e coronel da PM afastados por discussão voltam em novas funções

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Delegado e coronel da PM que tinham sido afastados após discussão em rede social são transferidos para novas funções

O delegado da Polícia Civil foi para a Denarc e o coronel foi para a PM-8, área de prospecção de recursos da PM. As informações foram obtidas pela TV Anhanguera.

Após terem sido afastados por uma discussão nas redes sociais, o delegado da Polícia Civil de Goiás Carlos Alfama e o coronel da Polícia Militar Edson “Raiado” Rocha foram transferidos. Alfama foi para a Delegacia Estadual de Repressão a Narcóticos (Denarc). O coronel foi para a PM-8, área de prospecção de recursos da PM. As informações foram obtidas com exclusividade pela TV Anhanguera.

As novas funções foram divulgadas pela TV Anhanguera na terça-feira (21). Ao DE, a Polícia Militar e a Polícia Civil enviaram uma nota em conjunto informando que todas as medidas administrativas, de caráter interno, já foram adotadas pelos órgãos competentes da instituição.

A discussão começou após uma postagem do coronel. Na publicação compartilhada por ele, o promotor Danni Sales, de Bela Vista de Goiás, critica a maneira como foi conduzido o caso da morte da servidora pública Nádia Gonçalves de Aguiar, de 47 anos. No vídeo, o promotor descreveu o crime e criticou a conduta da delegada do caso. Na legenda do post, o coronel parabenizou a atuação do promotor. “Profissional comprometido com a justiça e a verdade”, escreveu o militar.

O delegado Carlos Alfama postou um vídeo defendendo a atuação da colega de corporação, explicando que não havia “situação de flagrante” no caso e que, por isso, a delegada não poderia prender o suspeito em flagrante como foi solicitado.

No dia seguinte, o coronel publicou um depoimento de um policial militar sendo interrogado pelo delegado Alfama, seguido de um trecho do vídeo do delegado. Na legenda, o coronel diz que a lei existe para ser cumprida.

No mesmo dia, o delegado respondeu diretamente ao coronel, ressaltando o respeito à instituição da Polícia Militar e que sua crítica se direcionava ao policial. “Você vem falar que eu não sei o que é a realidade, que eu nunca dei uma cadeia. Eu estou há quatro anos em uma delegacia de homicídios, foram mais de uma centena de homicidas presos. Enquanto você, pedindo licença para ser segurança de candidato a político”, afirmou.

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