Um servidor e dois estagiários da PCGO são afastados por participarem de atos no DF

atos

A Polícia Civil de Goiás (PCGO) afastou um servidor de carreira e dois estagiários por participarem de atos antidemocráticos A medida foi tomada nesta segunda-feira, 09. Eles podem ser ter os vínculos com a instituição cancelados, após investigação. Um dos estudantes chegou a filmar a entrada do Congresso Nacional durante o vandalismo ocorrido ontem, domingo, 08.

 

“A Polícia Civil afasta dois estagiários, nesse momento, que foram identificados. Um servidor de carreira foi identificado agora, estamos apurando e possivelmente deve ser afastado e responsabilizado”, afirma o delegado-geral, Alexandre Lourenço, que não divulgou a identidade do trio.

 

Hoje um policial militar também foi afastado por ter postado foto em sua rede social junto aos golpistas no gramado na Praça dos Três Poderes, em Brasília. Ele também convidou as pessoas a participarem da invasão. “Venha também para Brasília fazer sua parte. Não seja omisso, covarde”, publicou Silvério Santos. Ele terá o caso acompanhado pela Corregedoria da PM goiana e responderá a um processo administrativo disciplinar. 

Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), 951 goianos participaram das ações bárbaras. Ainda não se sabe quantos deles foram presos no Distrito Federal. Não houve prisões em Goiás. Os únicos registros relacionados aos atos antidemocráticos foram a apreensão de dois ônibus pela PRF, sendo um em Morrinhos e outro em Hidrolândia. Os passageiros tinham como destino a capital federal, porém, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) proibiu qualquer tipo de manifestação em Brasília até 31 de janeiro. O grupo foi encaminhado à sede da Polícia Federal (PF) em Goiânia. O acampamento bolsonarista em frente ao QG do Exército na capital goiana estava vazio no último fim de semana.

 

Relembre

 

A demora do governo do Distrito Federal em agir durante a invasão de prédios sede dos três Poderes resultou na intervenção federal e na exoneração do secretário de segurança local Anderson Torres. A atuação da União foi oficializado por Lula em um discurso no início da noite deste domingo, 08. Mais cedo, o líder do governo no Congresso federal, Randolfe Rodrigues, e a presidente do PT e deputada federal, Gleisi Hoffmann, haviam feito o pedido na Procuradoria-geral da República (PGR) devido ao risco de mais conflitos. Na prática,  a segurança pública da capital federal passa temporariamente a ser responsabilidade da União.

 

 

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Quando desmontar a Árvore de Natal? Confira a data e motivo

O Natal é uma das festas mais celebradas no mundo cristão, marcada por enfeites, troca de presentes e tradições como a montagem da árvore de Natal. No entanto, quando chega o momento de desmontar a decoração, uma dúvida comum surge: qual é a data correta para dar fim ao clima natalino?

A tradição cristã estabelece o dia 6 de janeiro, conhecido como o Dia de Reis, como o fim do ciclo natalino. Este dia marca a visita dos três Reis Magos – Belchior, Gaspar e Baltazar – ao menino Jesus em Belém. Segundo o relato bíblico, os Magos foram guiados pela estrela de Belém e trouxeram presentes simbólicos para o recém-nascido: ouro, incenso e mirra. O Dia de Reis também é conhecido como Epifania, momento que, para a Igreja Católica, simboliza a revelação de Cristo ao mundo.

Em muitos países, o Dia de Reis é considerado o momento de desmontar a árvore e guardar os enfeites, mantendo o respeito à tradição religiosa e cultural que circunda o Natal. Essa prática está profundamente enraizada em diversas culturas, como na Espanha, onde as crianças recebem presentes dos Reis Magos, e no México, com a tradicional Rosca de Reyes, um pão doce em forma de coroa.

Práticas Diferentes

Embora o Dia de Reis seja a data tradicional para desmontar a árvore, algumas pessoas preferem fazê-lo antes, por questões de praticidade, especialmente devido ao retorno ao trabalho e à rotina. Outras, por outro lado, optam por manter a decoração até o dia 6 de janeiro, prolongando a sensação de festas e celebrando o encerramento do ciclo natalino.

Enquanto na tradição católica o Dia de Reis simboliza o fechamento das festividades, as religiões protestantes não possuem uma data fixa para desmontar a árvore de Natal. Nessas comunidades, o foco principal é o Natal e a Páscoa, sem a obrigação de seguir um calendário litúrgico para a retirada dos enfeites.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp