O delegado Pablo Dacosta Sartori, encaminhou a investigação contra o youtuber Felipe Neto para a Justiça Federal. O responsável pela Delegacia de Repressão a Crimes de Informática, no Rio de Janeiro não poderia levar as informações à Polícia Federal, pois a Justiça carioca suspendeu o caso.
No total, foram cinco procedimentos contra o presidente, sendo três deles a afirmação de que Bolsonaro seria um “genocida” em relação a forma como tem conduzido a pandemia no Brasil.
Se tratando dessa acusação, que tem relação com o youtuber Felipe Neto, Dacosta não poderia encaminhar as informações à Polícia Federal, a notar pelo fato de que a Justição do Rio de Janeiro suspendeu o caso e a decisão não indica o compartilhamento de dados.
O delegado Dacosta foi obrigado a informar os procedimentos abertos após a Defensoria Pública da União ingressar com um habeas corpus coletivo no Supremo Tribunal Federal. A medida foi pensada para barrar investigações contra críticos do presidente.
Antes da decisão judicial que suspendeu a investigação, Neto fez um vídeo em defesa da sua liberdade de expressão. “Um presidente que sabotou e sabota as medidas de prefeitos e governadores que tentaram fazer alguma coisa contra a propagação do vírus, um presidente que condenou durante todo esse tempo o uso de máscaras e se recusou a utilizá-las, que demitiu dois ministros da Saúde e gastou milhões em cloroquina, uma droga comprovadamente ineficaz, que se recusou veementemente a comprar vacinas”, desabafou.