Delegado Fábio Baena e equipe são acusados de extorsão milionária: operação da PF e MPSP prende policiais em DE

O delegado Fabio Baena e sua equipe estão no centro de uma grave acusação de extorsão, sendo acusados de receberem cerca de R$ 11 milhões em propina, de acordo com as denúncias feitas por Vinícius Gritzbach antes de sua morte. Este escândalo resultou na prisão dos policiais civis alvos de uma operação conjunta da Polícia Federal e do Ministério Público de São Paulo (MPSP) realizada no Brasil.

Os policiais envolvidos nesse caso são o delegado Fábio Baena Martin e o investigador-chefe Eduardo Lopes Monteiro, ambos atuando no Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP). Após as denúncias feitas por Gritzbach, eles foram afastados de suas funções até que a investigação seja concluída.

Além desses dois policiais, também são alvo da operação os policiais civis Rogério de Almeida Felício, conhecido como Rogerinho, e Ronald Martins. Segundo as acusações de Gritzbach, os policiais teriam recebido grandes quantias em dinheiro vivo para interferir em investigações de homicídios e tráfico de drogas, removendo nomes de suspeitos dos inquéritos em andamento.

Uma das principais alegações feitas por Gritzbach era que, para retirar seu nome das investigações, os policiais teriam exigido a soma de R$ 40 milhões, valor que não foi pago. Após a morte do delator, a defesa dos policiais negou veementemente todas as acusações, classificando as denúncias como “especulações e falácias”, além de descreditar a reputação do delator.

Essa operação conjunta entre a Polícia Federal e o Ministério Público de São Paulo reflete a gravidade da situação e a importância de investigações rigorosas em casos de corrupção policial. A população de DE merece uma força policial íntegra e comprometida com a justiça, e é fundamental que casos como esse sejam apurados com transparência e rigor.

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Morte brutal de professora no DF: 10 anos de impunidade – Suspeito pronunciado em 2023

Crânio rachado e corpo nu: 10 anos da morte brutal de professora no DF

Heber dos Santos Freitas Ribas, suspeito de matar Janaína Câmara em 2014, foi
pronunciado pelo crime apenas este ano

Após 10 anos do crime, o processo que trata da morte da professora Janaína Alves
Fernandes Tavares da Câmara avançou na Justiça. O suspeito de matar Janaína em dezembro 2014, Heber dos Santos Freitas Ribas, ex-companheiro dela, foi pronunciado em abril deste ano. A juíza da 1ª Vara Criminal do Novo Gama entendeu que ele deve ser julgado por um Tribunal do Júri. Porém, apesar da determinação, Heber segue em liberdade recorrendo a outras instâncias para ser absolvido da acusação.

Em setembro do ano passado, o DE mostrou que o processo do caso de Janaína estava travado na Justiça goiana.

O caso foi recebido pela Justiça em 2021. Apenas em julho de 2023 foi agendada uma Audiência de Instrução e Julgamento agosto do mesmo ano. A audiência chegou a ser realizada, mas sem a pronúncia.

Apenas em 10 de abril deste ano, a Justiça declarou Heber réu e o destinou ao júri popular. Entretanto, a defesa do acusado recorreu da decisão. O recurso chegou à 3ª Câmara Criminal, sob responsabilidade da desembargadora Carmecy Rosa Maria Alves de Oliveira. Em julho, ela negou o pedido. A defesa, então, recorreu novamente, levando o caso para a Assessoria para Assunto de Recursos Constitucionais, sob responsabilidade do desembargador Amaral Wilson de Oliveira. Apenas em 28 de novembro, o desembargador proferiu decisão, também negando o recurso especial. Agora, Heber deve aguardar a intimação da decisão do desembargador.

SOBRE O CRIME

Segundo a denúncia do Ministério Público goiano (MPGO), a vítima teve a cabeça esfacelada a golpes de porrete e o corpo seminu jogado em um matagal às margens da Rodovia DF-290, entre Santa Maria e o Novo Gama (GO), município no Entorno do DF.

Janaína foi encontrada sem vida em área de mato. Ela era professora.

Quando policiais militares encontraram Janaína, ela tinha o rosto desfigurado e o crânio rachado, com vazamento de massa encefálica. A vítima se encontrava seminua, com o sutiã levantado e os seios à mostra. Também teve a calça arrancada e a calcinha rasgada. Havia um preservativo perto do corpo e vestígios de fezes nas coxas. Nas peças do processo, os peritos do Instituto de Criminalística (IC) e médicos legistas do Instituto Médico Legal (IML) da Polícia Civil apresentaram seus laudos, mas não conseguiram cravar com exatidão se a vítima havia sido estuprada antes ou após a morte.

Nos dias que se seguiram após a localização do corpo, a Polícia Civil do DF não demorou a juntar as peças que apontou a autoria do crime. Janaína viveu com Heber pouco mais de dois anos, entre 2012 e 2014, e havia se separado dois meses antes do crime. As apurações apontaram que a vítima começou a sofrer agressões constantes de Heber e decidiu se separar. Heber responde ao homicídio triplamente qualificado em liberdade.

A professora municipal de Goiás lecionava para alunos do 1º ao 4º ano do ensino fundamental na Escola Municipal Jardim Paiva, no Novo Gama, no Entorno do DF, e faltou ao trabalho no dia que antecedeu ao crime. No dia seguinte, no entanto, às 15h40, policiais encontraram o corpo da jovem no matagal. Janaína deixou três filhos: um menino com pouco mais de 1 anos, fruto do relacionamento com o homem que tirou sua vida, além de um garoto de 5 anos e uma menina, de 6. Atualmente, os órfãos estão com 11, 15 e 16 anos respectivamente.

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