Delegado Waldir lidera pesquisa para o Senado em Goiás

O deputado federal Delegado Waldir Soares (UB) lidera todos os cenários na corrida pelo Senado Federal na eleição deste ano. É o que mostra a mais nova pesquisa do Instituto Brasmarket, divulgada essa semana. Waldir lidera os dois cenários testados pelo instituto, um com a presença do ex-governador Marconi Perillo e outro sem o nome dele.

No primeiro cenário, Delegado Waldir alcança 24,1% das intenções de voto. Em segundo lugar, aparece Marconi Perillo (PSDB), com 19,6%. Depois, bem atrás, figuram João Campos (Republicanos, com 7,4%), Alexandre Baldy (PP, com 5,3%), Wilder Moraes (PSC, com 4,6%), Lissauer Vieira (PSD, com 4,5%) e Luiz do Carmo, na lanterna, com 3,6%. Os indecisos, nesse cenário, somam 15,9% e os que votariam nulo ou branco chegam a 15%.

No segundo cenário, a frente do Delegado Waldir se amplia. Ele alcança 28,3% das intenções de voto sem o nome de Marconi Perillo, que ainda não definiu qual mandato irá disputar. Nesse cenário, em segundo aparece João Campos (9%), Wilder Moraes (6,4%), Alexandre Baldy (6%), Lissauer Vieira (5,4%) e Luiz do Carmo (49%). Sem Marconi, os indecisos somam 20,3% e os que votariam nulo ou branco chegam a 19,9%.

Rejeição

No quesito rejeição, quem lidera é o ex-governador Marconi Perillo, com 38,8% que não votariam nele de jeito nenhum para senador. O número mostra o grau de desgaste de Marconi, que ainda é muito grande. Na mesma pesquisa do Brasmarket, Marconi aparece como o mais rejeitado também para governador. Todos os outros postulantes possuem rejeição menor que 20%, o que demonstra, também, a dificuldade que Marconi terá na eleição se resolver disputar o Senado.

A pesquisa Brasmarket ouviu 800 eleitores no estado de Goiás entre os dias 9 e 13 de maio e tem margem de erro máxima de 3,4%. A pesquisa foi registrada na Justiça Eleitoral sob o número GO06414/2022.

 

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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