Delegato Paulinho, gato adotado por policiais, morre após luta contra câncer

Morre ‘delegato’ Paulinho, animal resgatado das ruas e adotado por policiais civis de Bagé

Paulinho era portador do vírus da leucemia felina (FeLV) e desenvolveu câncer de pulmão. Mais de 23 mil seguidores acompanhavam a rotina do animalzinho nas redes sociais.

O delegato Paulinho checando o trabalho dos policiais na delegacia de Bagé — Foto: RBS TV/Reprodução

Morreu, na manhã desta quinta-feira (28), o ‘delegato’ Paulinho. O animal ficou conhecido em todo o estado após ser resgatado das ruas e adotado por agentes da 1ª Delegacia de Polícia Civil de Bagé, na Região Sul do RS.

A informação foi anunciada pela inspetora Patricia Coradini nas redes sociais. Paulinho era portador do vírus da leucemia felina (FeLV), condição que compromete o sistema imunológico dos gatos, e desenvolveu câncer de pulmão.

A rotina de Paulinho era acompanhada por mais de 23 mil seguidores. Entre os conteúdos publicados, estão vídeos do dia a dia na delegacia e transmissões que o perfil fazia.

Conforme Patrícia, o corpo do ‘delegato’ será enterrado à tarde, na chácara de um colega, com o colete de policial que utilizava nas dependências da delegacia.

Além da “transformação na delegacia”, citada por Patricia, Paulinho inspirou outras unidades a adotarem animais. É o caso da delegata Thai, gatinha que foi acolhida em uma delegacia de São Gabriel, na Região Central do RS.

Patricia acredita que o exemplo de Paulinho é um estímulo para que outras instituições públicas também adotem animais. Para ela, houve uma evolução com relação ao sentimento dos animais.

Paulinho e a ‘delegata’ Thai compartilhavam um “romance” à distância, pelas redes sociais. Ele até enviou um presente para a amiga: um peixinho de pelúcia que havia ganhado.

Poucas horas antes da morte do amigo, a conta de Thai publicou um ‘pedido de energias positivas’ para o ‘delegato’.

“Estou aqui, logo cedo, já rezando para a recuperação do meu amigo delegato Paulinho. Vamos mandar muitas energias positivas para ele melhorar logo e voltar a combater os crimes dos ratinhos e cocotas”, escreveu o perfil.

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Tragédia em família: Bolo de confraternização em Torres mata três e deixa dois internados; casos de intoxicação investigados

Era uma tradição da família’, diz amiga de vítima sobre bolo de confraternização em Torres; três morreram e dois estão internados

Os corpos das vítimas foram levados para necropsia, que irá atestar a causa da morte. De acordo com a Polícia Civil, a suspeita é de intoxicação alimentar ou envenenamento. O doce foi recolhido e também será analisado.

Três pessoas morreram após consumir bolo em Torres. Uma amiga de uma das vítimas relatou que o preparo do alimento era um hábito familiar nas festividades de fim de ano.

As primeiras vítimas foram identificadas como Maida Berenice Flores da Silva, 58 anos, e Tatiana Denize Silva dos Santos, de 43 anos. Elas eram tia e sobrinha, segundo informações da Polícia Civil. Uma terceira mulher faleceu no hospital na noite de terça-feira. Seu nome não foi divulgado.

As três mortes ocorreram com intervalo de algumas horas. As duas primeiras vítimas tiveram parada cardiorrespiratória, conforme o Hospital Nossa Senhora dos Navegantes de Torres. A terceira teve como causa do óbito “choque pós intoxicação alimentar”.

Outras três pessoas da mesma família buscaram cuidados médicos e uma delas já recebeu alta. A mulher responsável pela preparação do bolo e uma criança de 10 anos permanecem hospitalizadas. Ambos consumiram o alimento.

Segundo a Polícia Civil, sete membros da mesma família estavam reunidos em uma casa em um café da tarde, quando começaram a passar mal. Apenas uma pessoa não consumiu o bolo. A investigação foi iniciada e os corpos foram encaminhados para necropsia, enquanto os alimentos foram recolhidos para serem periciados.

O delegado responsável pela investigação informou que havia alimentos vencidos na residência, além de um frasco contendo um líquido branco suspeito, que será periciado. A polícia descobriu que o ex-marido da mulher que preparou o bolo faleceu em setembro por intoxicação alimentar. Agora, um inquérito foi aberto, e a exumação do corpo foi solicitada.

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