Deltan Dallagnol faz previsão bombástica sobre governo Lula até 2026

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Deltan Dallagnol faz previsão bombástica sobre governo Lula até 2026

O deputado federal cassado Deltan Dallagnol (Podemos-PR) fez declarações bombásticas e polêmicas sobre a gestão de Lula. Ele acredita que o presidente não conseguirá concluir o mandato, que termina em 2026. Na opinião do jurista, a perda do mandato foi articulada por interesses políticos e serviu para aproximar a oposição ao governo petista.

 

“Vivemos um governo de vingança, um governo que divide entre todas, todes, todos e daqui a pouco vai faltar letra no alfabeto. Um governo que divide o patrão contra o empregado, o agro contra o ambientalista, toda hora divide as pessoas em vez de unir. Eles estão unindo a direita contra um projeto abusivo, um governo abusivo. E não acho que esse governo vá chegar a 2026”, afirmou.

 

Segundo Dallagnol, o fim do mandato de Lula como presidente seria uma consequência do que político cassado aponta como desmandos e ausência de feitos para a população brasileira. Ele prevê que a gestão se encerra em três anos, no máximo, e que a “derrubada” será em prol do País.

 

A percepção do ex-parlamentar vão de encontro ao balanço dos cinco primeiros meses do governo Lula. Nesse período, o petista aumentou os repasses para ao Sistema Único de Saúde (SUS), conseguiu baixar o preço dos combustíveis e do gás de cozinha, relançou um programa nacional de saúde bucal e promoveu mudanças que baixaram o preço dos alimentos.

 

O ex-presidente Bolsonaro fez declarações parecidas em fevereiro deste ano. “Pode ter certeza, em pouco tempo teremos notícias. Por si só, se esse governo [Lula] continuar na linha que demonstrou nesses primeiros 30 dias não vai durar muito tempo”, destacou o adversário do petista nas eleições de 2022.

 

Deltan teve o cargo cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta semana após avaliação de processo que apontou irregularidades na saída dele do cargo de procurador de Justiça do Paraná.  Os ministros da Corte interpretaram que o então servidor abandonou as atividades para fugir de possível condenação em 15 procedimentos administrativos do Conselho Nacional do Ministério Público. Se punido, ele poderia se tornar inelegível. 

 

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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