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Deltan Dallagnol faz previsão bombástica sobre governo Lula até 2026

Última atualização 19/05/2023 | 15:49

O deputado federal cassado Deltan Dallagnol (Podemos-PR) fez declarações bombásticas e polêmicas sobre a gestão de Lula. Ele acredita que o presidente não conseguirá concluir o mandato, que termina em 2026. Na opinião do jurista, a perda do mandato foi articulada por interesses políticos e serviu para aproximar a oposição ao governo petista.

 

“Vivemos um governo de vingança, um governo que divide entre todas, todes, todos e daqui a pouco vai faltar letra no alfabeto. Um governo que divide o patrão contra o empregado, o agro contra o ambientalista, toda hora divide as pessoas em vez de unir. Eles estão unindo a direita contra um projeto abusivo, um governo abusivo. E não acho que esse governo vá chegar a 2026”, afirmou.

 

Segundo Dallagnol, o fim do mandato de Lula como presidente seria uma consequência do que político cassado aponta como desmandos e ausência de feitos para a população brasileira. Ele prevê que a gestão se encerra em três anos, no máximo, e que a “derrubada” será em prol do País.

 

A percepção do ex-parlamentar vão de encontro ao balanço dos cinco primeiros meses do governo Lula. Nesse período, o petista aumentou os repasses para ao Sistema Único de Saúde (SUS), conseguiu baixar o preço dos combustíveis e do gás de cozinha, relançou um programa nacional de saúde bucal e promoveu mudanças que baixaram o preço dos alimentos.

 

O ex-presidente Bolsonaro fez declarações parecidas em fevereiro deste ano. “Pode ter certeza, em pouco tempo teremos notícias. Por si só, se esse governo [Lula] continuar na linha que demonstrou nesses primeiros 30 dias não vai durar muito tempo”, destacou o adversário do petista nas eleições de 2022.

 

Deltan teve o cargo cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta semana após avaliação de processo que apontou irregularidades na saída dele do cargo de procurador de Justiça do Paraná.  Os ministros da Corte interpretaram que o então servidor abandonou as atividades para fugir de possível condenação em 15 procedimentos administrativos do Conselho Nacional do Ministério Público. Se punido, ele poderia se tornar inelegível.