Durante a conversão nacional realizada nesta quarta-feira (6/10), o partido Democratas (DEM) aprovou a aliança com o Partido Social Liberal (PSL), para a criação de um novo partido que se chamará União Brasil e o número será 44.
O novo partido deve ser aprovado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O DEM acredita que o processo demore três meses para ser analisado pelos ministros. Os Democratas contam com 28 deputados e seis senadores, incluindo o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG). Já o PSL tem 53 deputados e uma senadora.
O governador
Apesar do DEM ser minoria, o governador do estado de Goiás, Ronaldo Caiado, alega que o partido chega com experiência:
“O Democratas não chega com números. Ele chega com a experiência de todos os seus representantes”, contou.
Desfiliações
A fusão deve levar à formação da maior legenda do país. Mas o processo pede a saída de filiados dos dois partidos. Um dos que foram contrários a fusão foi o ministro do Trabalho e da Previdência e filiado ao DEM, Onyx Lorenzoni.
O novo partido precisa de confirmação até abril, para disputar a eleições de 2022. O presidente do PSL, Luciano Bivar, deverá presidir a nova sigla.
Filiações
Os organizadores da fusão também esperam filiar os deputados Felipe Rigoni (PSB-ES), Pedro Lucas Fernandes (PTB-MA), Clarissa Garotinho (Pros-RJ), Daniela do Waguinho (MDB-RJ) e Capitão Wagner (Pros-CE), todos em conflito com suas respectivas legendas.
Maior partido
A união dos dois partidos precisa ser aprovada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Estima-se que a duração do processo seja em torno de três meses. O novo partido nasce com a maior bancada da Câmara dos Deputados, com 83 assentos na casa legislativa, e a quarta maior do Senado Federal, com 8 representantes ‒ atrás de MDB (15), PSD (11) e Podemos (9) ‒, incluindo o atual presidente da casa legislativa, o senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG), que pode migrar para o PSD, de Gilberto Kassab, para disputar a Presidência da República em 2022.