A Venezuela demitiu o técnico argentino Fernando Batista após o fim do sonho da primeira Copa do Mundo. A Federação Venezuelana de Futebol anunciou a decisão de demissão de Batista por não ter atingido os resultados esportivos estabelecidos. O técnico de 55 anos estava no cargo desde março de 2023 e havia alcançado um surpreendente quarto lugar nas Eliminatórias da Conmebol para o Mundial no final daquele ano.
Um dia após a derrota por 6 a 3 para a Colômbia, que impediu a Venezuela de avançar para a repescagem mundial da Copa de 2026, a demissão de Batista foi anunciada. Em junho, a Venezuela venceu a Bolívia por 2 a 0, abrindo quatro pontos de vantagem sobre a rival na disputa pela sétima colocação, que daria acesso à repescagem. No entanto, três derrotas consecutivas para Uruguai e Argentina fizeram com que a Venezuela perdesse a sétima colocação para a Bolívia.
No ano seguinte, a Venezuela teve um bom desempenho na Copa América, vencendo seus três jogos na fase de grupos e sendo eliminada nas quartas de final nos pênaltis pelo Canadá, saindo invicta da competição. A esperança de classificação para a Copa do Mundo começou a ruir com as derrotas para Uruguai e Argentina. Mesmo dependendo apenas de si na última rodada, a Venezuela perdeu para a Colômbia e viu a Bolívia garantir a vaga na repescagem.
A Bolívia, que terminou em sétimo lugar com 20 pontos, dois à frente da Venezuela, disputará a repescagem mundial com outras cinco seleções, valendo as duas últimas vagas na Copa de 2026. A Nova Caledônia, representante da Oceania, também participará da repescagem, que contará com um representante da África, da Ásia e dois da Concacaf. A decisão da Federação Venezuelana de Futebol de demitir Fernando Batista foi baseada na falta de alcance dos resultados esportivos estabelecidos como objetivos neste ciclo.