Dengue: momento ainda é de preocupação

O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO), confirmou o registro de 110 mortes por dengue neste ano em Goiás, até o momento. As vítimas eram de diferentes faixas etárias e moravam em 42 municípios goianos. Conforme dados da SES, outros 142 óbitos suspeitos estão em investigação. Os municípios que registraram maior número de mortes pela doença são Anápolis (21), Luziânia (10), Valparaíso de Goiás (7) e Goiânia (6).

A superintendente de Vigilância em Saúde da SES, Flúvia Amorim, ressalta que o momento ainda é de preocupação. Só neste ano foram notificados 205.965 casos de dengue. No ano de 2023 houve 124.503 notificações da doença. As amostras analisadas no Laboratório Estadual Central de Saúde Pública Dr. Giovanni Cysneiros (Lacen) indicam que 46,4% dos casos são pelo sorotipo 2, considerado o mais agressivo, e 52,8%, pelo sorotipo 1, menos grave.

A superintendente informa que os casos de dengue estão avançando, mas em ritmo menor, com tendência de desaceleração. Ela pondera que essa situação não significa despreocupação. “A população deve continuar eliminando de suas casas todo e qualquer material, utensílio ou dispositivo que acumula a água parada e que se transforma em criadouro do mosquito Aedes aegypti” enfatiza.

Vacinação

Flúvia Amorim alerta a população a vacinar crianças e adolescentes de 10 a 14 anos contra a dengue. O imunizante, que protege contra os quatro sorotipos da doença, está disponível em centros de saúde de todos os municípios goianos. A aplicação é feita em duas doses, no intervalo de três meses uma da outra. Goiás recebeu do Ministério da Saúde 158.505 doses, das quais 52% foram aplicadas. A superintendente relata que o Ministério da Saúde deve enviar novas remessas a serem usadas como segunda dose.

A SES tem adotado iniciativas para garantir a assistência imediata às pessoas com os sinais característicos de dengue. Até agora, a pasta coordenou a instalação de 223 Gabinetes de Combate à Dengue nas secretarias municipais de saúde, nos hospitais e em unidades básicas de saúde. Essas estruturas são responsáveis por reunir informações sobre os casos da doença e dar o suporte necessário de insumos, soro e medicamentos para o tratamento célere dos pacientes.

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Úrsula Silva, irmã de MC Kevin, morre aos 36 anos por complicações de trombose

Úrsula Muga Silva, irmã do cantor MC Kevin, morreu aos 36 anos. A notícia foi confirmada nesta terça-feira, 17, por Valquiria Nascimento, mãe do artista, por meio de uma publicação no Instagram.

Embora não fosse mãe biológica de Úrsula, Valquiria explicou que ajudou a criá-la entre os 12 e os 19 anos, após o falecimento da mãe da jovem. Úrsula, filha do pai de MC Kevin, mantinha uma relação próxima com a família.

Segundo Valquiria, Úrsula sofria de trombose, mas não seguia o tratamento adequado para a doença. “Não se cuidou, acabou passando mal e indo embora”, lamentou. Úrsula era casada e deixou um filho pequeno.

Relembre a morte de MC Kevin
MC Kevin, cujo nome era Kevin Nascimento Bueno, morreu aos 23 anos após cair do 5º andar de um hotel na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro. O cantor chegou a ser socorrido com vida e levado ao Hospital Municipal Miguel Couto, mas não resistiu.

O funkeiro, que acumulava quase 14 milhões de seguidores no Instagram e cerca de 1,8 milhão de ouvintes mensais no Spotify, deixou um legado marcante no cenário musical.

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