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Dengue no país deve superar pico de 2023 já em fevereiro

Última atualização 07/02/2024 | 11:35

Os casos de dengue no Brasil devem superar os registros do ano passado com dois meses de antecedência. É isso que indica infectologistas, que afirmam que o número de casos até o final de fevereiro deve ser maior do que o pico registrado em abril de 2023. A média de aumento de casos registrados é de 250% em comparação ao ano passado.

Ministério da Saúde revelou nesta quarta-feira, 7,  que o país está na quinta semana epidemiológica e que, até o momento, a doença registrou 49.234 casos prováveis. Na 4ª semana epidemiológica o país chegou a registrar 105.875 casos, quase superando a 15ª semana de 2013, que registrou 111.840 casos da doença.

Até o final de fevereiro, o país deverá ultrapassar o pior dia da doença no ano passado. No entanto, esse não será o pico da dengue no país, que teve ocorrer entre março e abril.

Números em Goiás

O Estado de Goiás decretou emergência devido à alta de casos de dengue. O estado contabilizou um aumento de casos fora do controle nas últimas semanas, chegando a ter 7.484 casos prováveis da doença na 4ª semana epidemiológica. Esse aumento foi de 170% comparado ao mesmo período de 2023, quando Goiás contabilizou 2.769 casos da doença.

Na 5ª semana, foram registrados 4.726 casos em todo o estado. O município com maior incidência de casos por população está em Sanclerlandia, com 273 casos confirmados de dengue.

Em relação a óbitos, o estado já registrou a segunda morte por dengue em 2024. A vítima é um homem de 33 anos, morador de Águas Lindas de Goiás, no Entorno do Distrito Federal. O óbito foi registrado no dia 18 de janeiro, 13 dias após o primeiro registro de morte por dengue no estado.

De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde (SES), outros 30 óbitos estão sendo analisados, tendo entre as vítimas crianças e bebês.

Principais formas de proteção

Para se proteger do mosquito transmissor da dengue, o Aedes Aegypti, existem algumas formas necessárias. Mantenha reservatórios ou caixas d´água cobertos com tampas, telas ou capas, impedindo que o mosquito deposite neles seus ovos. Além disso, evite água parada em pneus, latas, garrafas ou calhas, e realiza regularmente a limpeza da caixa d´água.

Já individualmente, as proteções podem ser feitas por meio de camisas longas e calças, além de usar telas mosqueteiras em portas e janelas ou sobre a cama. O uso de repelentes também é indicado para impedir a picada do mosquito transmissor.

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