No início de 2025, o estado do RJ registrou 810 casos de dengue, com 50 pessoas internadas e nenhum óbito confirmado. Esses dados foram inseridos no sistema do Governo estadual, que monitora a propagação da doença. É importante ressaltar que, em 2024, foram registrados 302.316 casos de dengue, com mais de 9 mil internações e 232 mortes no estado fluminense. Nas três primeiras semanas epidemiológicas de 2024, 16.011 casos foram contabilizados.
Em contrapartida, no ano de 2023, foram contabilizados 51.501 casos de dengue, com pouco mais de 3 mil internações e 33 mortes no RJ. Nas três primeiras semanas epidemiológicas de 2023, foram registradas 694 ocorrências da doença. Já em relação ao sorotipo 3 da dengue, que não circulava no estado desde 2007, ele ressurgiu em 2021 com 2 casos isolados em Paraty e Maricá. Nos anos de 2023 e 2024, os sorotipos predominantes no país e no estado foram os sorotipos 1 (DENV1) e 2 (DENV2).
O primeiro caso de dengue tipo 3 em 2025 foi confirmado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES) na cidade do Rio de Janeiro, em uma mulher de 60 anos. Mesmo com essa notificação, o sorotipo 3 não circula de forma predominante no estado do RJ, o que indica que a maioria da população nunca teve contato com essa variante da doença. Os sintomas da dengue tipo 3 são semelhantes aos dos tipos 1, 2 e 4, incluindo febres altas, dor no corpo e articulações, náuseas e vômitos, dor atrás dos olhos, mal-estar, falta de apetite, dor de cabeça e manchas vermelhas na pele.
Para prevenir a propagação da dengue, a principal medida é a eliminação dos focos do mosquito Aedes aegypti, que se proliferam em ambientes domésticos. O Ministério da Saúde alerta prefeitos e governadores sobre o aumento de casos de dengue e chikungunya, destacando a importância de medidas preventivas e de conscientização da população. Com a adoção de práticas assertivas de combate ao mosquito vetor, é possível reduzir a incidência da doença e promover a saúde da população no estado do RJ.