Dentista do Paraná preso por pornografia infantil e apologia ao nazismo, segundo polícia

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Dentista do Paraná é preso por armazenar pornografia infantil e fazer apologia ao nazismo, diz polícia

Arilton Pires da Silva Junior, de 30 anos, atuava em Jardim Alegre, no norte do Paraná. Segundo o delegado, materiais de pornografia infantil estavam armazenados em arquivos separados por idades das crianças. A defesa dele disse que não vai se manifestar.

O dentista Arilton Pires da Silva Junior, de 30 anos, foi preso temporariamente na manhã desta terça-feira (27), em Jardim Alegre, no norte do Paraná. A prisão dele foi solicitada após serem encontrados materiais de pornografia infantil e de apologia ao nazismo em aparelhos eletrônicos dele. Os equipamentos foram apreendidos durante um cumprimento de mandado de busca e apreensão na casa e no consultório há dois meses.

O dentista começou a ser investigado no início de 2025, depois que uma mulher foi até a delegacia da cidade de Manoel Ribas. Ela disse que estava sendo chantageada virtualmente por Arilton, que exigia que ela mandasse fotos íntimas para que não divulgasse outras imagens que já tinha dela. Segundo o delegado, a denunciante era maior de idade.

Após o registro, o caso passou a ser apurado e a polícia cumpriu o mandado de busca e apreensão nos endereços do dentista. Nos locais, foram apreendidos diversos aparelhos eletrônicos, como celulares, notebooks e HDs externos. Na análise preliminar do material, os policiais encontraram grande quantidade de arquivos contendo pornografia infantil, imagens de acidentes violentos e conteúdos de apologia ao regime nazista. Os materiais pornográficos estavam separados em uma espécie de coletânea, onde os arquivos eram separados por idades de crianças.

Após os materiais serem encontrados, o delegado solicitou a prisão temporária de Arilton, que foi autorizada pelo Poder Judiciário, com parecer favorável do Ministério Público. A prisão dele nesta terça-feira foi conduzida pelas delegacias de Manoel Ribas e Ivaiporã.

A Polícia Civil informou que a investigação vai continuar para tentar apurar a possível participação do dentista em grupos organizados na internet, bem como a extensão da disseminação dos materiais. Além disso, a polícia disse que tenta identificar novas vítimas e possíveis coautores. O advogado Wilian Anjos, que atua na defesa de Arilton, disse que não vai se manifestar, pois ainda não teve acesso aos autos.

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