Palácio do Planalto divulgou uma nota nesta quarta-feira (14) na qual afirmou que a nova denúncia da Procuradoria Geral da República contra o presidente Michel Temer está “recheada de absurdos”. Para o Planalto, o procurador-geral, Rodrigo Janot, “continua sua marcha irresponsável”.
Procurada, a PGR informou que Janot não vai comentar o assunto.
O presidente também postou mensagem no Twitter com conteúdo semelhante.
A denúncia apresentada pelo PGR é recheada de absurdos. São ilações que misturam fatos, para confundir e ganhar ares de verdade.
— Michel Temer (@MichelTemer) 14 de setembro de 2017
Janot denunciou Temer novamente ao Supremo Tribunal Federal, desta vez pelos crimes de organização criminosa e obstrução de Justiça.
Temer avalia fazer um pronunciamento nesta sexta (15) para comentar o assunto. Além do presidente, foram denunciados, por organização criminosa, os ministros do PMDB Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral); os ex-ministros do PMDB Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo) e Henrique Eduardo Alves (Turismo); o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ); e o ex-assessor de Temer Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR).
Assim como Temer, também foram denunciados por obstrução de Justiça os executivos do grupo J&F Joesley Batista e Ricardo Saud, cujos acordos de delação foram rescindidos pela PGR.
No caso do presidente da República, o Supremo só poderá analisar a acusação do Ministério Público se a Câmara dos Deputados autorizar. Em relação aos demais acusados, somente quando o processo retornar ao Supremo é que o ministro Edson Fachin, relator, decidirá sobre o prosseguimento.
As informações são do G1