Denúncias de assédio no ambiente de trabalho aumentam mais de 68% em Goiás

Denúncias de assédio no ambiente de trabalho aumentam mais de 68% em Goiás

O Ministério Público do Trabalho (MPT) em Goiás registrou um aumento de 68,2% no número de denúncias de assédio moral no ambiente de trabalho, em 2022. Durante todo o decorrer do ano passado, foram contabilizadas 212 denúncias deste tipo de crime. O índice é o maior dos últimos quatro anos no estado, conforme o órgão. Durante a pandemia, em 2020 e 2021, o MPT registrou 118 e 126 casos, respectivamente.

Para a procuradora do MPT em Goiás, Janilda Lima, a queda pode ter relação com o isolamento social, já que muitas pessoas ficaram fora do ambiente de trabalho ou até mesmo pararam as atividades. Porém, conforme Janilda, nem todas as denúncias acabam se configurando assédio moral e, em alguns casos, é proposto um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado com a empresa.

“O assédio moral significa um cerco, uma perseguição, uma insistência impertinente em violar a dignidade do trabalhador, o direito de personalidade. Constrangendo, humilhando, hostilizando, excluindo ou criando situações vexatórias. O assédio precisa de condutas ou atos repetitivos. Os atos podem ser omissivos, onde o assediador ignora o assediado, não fala com ele, não olha para ele, busca orientação com outras pessoas e nunca com a pessoa que é a vítima”, disse em entrevista à CBN.

Outra esfera 

O número de processos no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) é ainda maior. Em 2022, por exemplo, foram 574 registros de assédio moral. Só este ano, o órgão contabiliza 235 processos do tipo, cerca de 40,9% de todos os registros do ano passado.

Caso a vítima procure a Justiça é necessário que o denunciante tenha provas, conforme a procuradora. Janilda orienta que há algumas estratégias que podem ajudar o trabalhador a comprovar o assédio moral.

O crime pode ocorrer entre trabalhadores, gestores e colaboradores e também de subordinados aos superiores. Em qualquer uma das situações, a empresa é responsabilizada.

Em 2022, a legislação foi atualizada e as empresas são obrigadas, agora, a ter procedimentos para receber e acompanhar denúncias e aplicar sanções em casos de assédio moral e também sexual. A cada 12 meses, ela precisa também capacitar os funcionários em relação aos temas.

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Quando desmontar a Árvore de Natal? Confira a data e motivo

O Natal é uma das festas mais celebradas no mundo cristão, marcada por enfeites, troca de presentes e tradições como a montagem da árvore de Natal. No entanto, quando chega o momento de desmontar a decoração, uma dúvida comum surge: qual é a data correta para dar fim ao clima natalino?

A tradição cristã estabelece o dia 6 de janeiro, conhecido como o Dia de Reis, como o fim do ciclo natalino. Este dia marca a visita dos três Reis Magos – Belchior, Gaspar e Baltazar – ao menino Jesus em Belém. Segundo o relato bíblico, os Magos foram guiados pela estrela de Belém e trouxeram presentes simbólicos para o recém-nascido: ouro, incenso e mirra. O Dia de Reis também é conhecido como Epifania, momento que, para a Igreja Católica, simboliza a revelação de Cristo ao mundo.

Em muitos países, o Dia de Reis é considerado o momento de desmontar a árvore e guardar os enfeites, mantendo o respeito à tradição religiosa e cultural que circunda o Natal. Essa prática está profundamente enraizada em diversas culturas, como na Espanha, onde as crianças recebem presentes dos Reis Magos, e no México, com a tradicional Rosca de Reyes, um pão doce em forma de coroa.

Práticas Diferentes

Embora o Dia de Reis seja a data tradicional para desmontar a árvore, algumas pessoas preferem fazê-lo antes, por questões de praticidade, especialmente devido ao retorno ao trabalho e à rotina. Outras, por outro lado, optam por manter a decoração até o dia 6 de janeiro, prolongando a sensação de festas e celebrando o encerramento do ciclo natalino.

Enquanto na tradição católica o Dia de Reis simboliza o fechamento das festividades, as religiões protestantes não possuem uma data fixa para desmontar a árvore de Natal. Nessas comunidades, o foco principal é o Natal e a Páscoa, sem a obrigação de seguir um calendário litúrgico para a retirada dos enfeites.

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