Depois do viagra, Kajuru e Elias Vaz investigam compra de próteses penianas por parte do Exército

Depois de questionar os processos de compra de 35 mil comprimidos de Viagra, com valores 143%  acima do mercado, para as Forças Armadas, o deputado federal Elias Vaz (PSB-GO), agora com apoio do senador José Kajuru (Podemos-GO), identificaram que o Ministério da Defesa também aprovou a compra de 60 próteses penianas destinadas à unidades do Exercito.

O valor para a aquisição das próteses chama atenção, quase R$ 3,5 milhões. De acordo com o Painel de Preços do Portal da Transparência do Governo Federal, foram feitos três pregões eletrônicos no ano passado para comprar as próteses que tem tamanhos diferentes, entre 10 e 25 centímetros.

Elias Vaz e Jorge Kajuru se comprometeram em levar o caso ao Tribunal de Contas da União (TCU) e ao Ministério Público Federal (MPF).

“O questionamento que fazemos é: por que o governo Bolsonaro está gastando dinheiro público para pagar essas próteses? O povo brasileiro sofre para conseguir medicamentos nas unidades de saúde e um grupo é atendido com próteses caríssimas, de R$50 mil a R$60 mil a unidade”, ressaltou Elias Vaz.

Até o momento, o Ministério da Defesa ainda não se pronunciou sobre a compra das próteses penianas. A informação é que o Exército tem autonomia para usar os recursos de acordo com a conveniência da instituição.

Elias Vaz disse que a justificativa das Forças Armadas para a compra do Viagra também não convenceu. Isso porque de acordo com a dosagem do medicamento que foi adquirido não é indicado para tratamento de pacientes com Hipertensão Arterial Pulmonar, servido apenas para tratar disfunção erétil.

“Não vamos cair nessa conversa fiada do governo Bolsonaro”, garantiu o deputado federal.

 

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Parlamentares de Taiwan protagonizam briga e fazem barricada durante sessão

Na sexta-feira, 20, uma discussão acirrada entre parlamentares de Taiwan tomou conta do parlamento. O principal partido de oposição, o Kuomintang (KMT), e seus aliados pressionaram por novos projetos de lei, incluindo propostas para aumentar o controle sobre a divulgação de informações orçamentárias de autoridades eleitas e mudanças no tribunal constitucional.

A situação ficou tensa quando legisladores do KMT tentaram bloquear a entrada do parlamento com cadeiras, enquanto os membros do Partido Progressista Democrático (DPP) tentavam acessar a Câmara. A troca de acusações e a confusão aumentaram, e objetos foram jogados no plenário.

O DPP argumentou que as mudanças no tribunal constitucional poderiam comprometer a integridade da Constituição de Taiwan, dificultando a capacidade dos juízes de contestar a legislação.

Do lado de fora do parlamento, milhares de manifestantes, contrários às propostas da oposição, se reuniram, preocupados com os impactos na democracia do país.

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