Depois do WhatsApp dizer que vai compartilhar dados com Facebook, cresce a procura por Telegram e Signal

Depois que o WhatsApp anunciou uma mudança nas suas políticas de privacidade, dois aplicativos de mensagens com funções semelhantes ficaram em primeiro lugar de downloads na Google Play e na App Store, em muitos países. No Brasil, os aplicativos ficaram no top 10.

O WhatsApp anunciou na quarta-feira passada, dia 6, que os usuários deverão compartilhar seus dados com o Facebook de maneira automática e obrigatória, e quem não concordar com as novas políticas de privacidade será bloqueado do uso do App de mensagens.

O Telegram apresenta criptografia de ponta a ponta (recurso em que apenas as pessoas que conversam podem saber do conteúdo das mensagens), mas apenas em chats secretos, onde o usuário recebe um aviso se alguém tira um print da tela. Os grupos podem conter até 200 mil pessoas, há como criar enquetes e enviar arquivos de até 2 GB.

O Signal é, aparentemente, o mais seguro dos três aplicativos: tem criptografia de ponta a ponta em todas as suas mensagens. Há como bloquear os prints, desfocar rostos em fotos enviadas e exclusão automática de mensagens após a leitura. Não tem tantos recursos como o Telegram, mas se assemelha ao WhatsApp, podendo fazer chamadas de áudio e vídeo.

Elon Musk, o homem mais rico do mundo, usa o Signal. Em contrapartida, o WhatsApp usou o Twitter para se defender e disse: “Nossa atualização nas políticas de privacidade não afeta a privacidade das suas mensagens com amigos ou família”. Mas, as novas políticas falam por si:

Imagem: WhatsApp

Com informações do Tecmundo e Tecnoblog

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WhatsApp, Instagram e Facebook enfrentam instabilidades nesta quarta-feira

Na tarde desta quarta-feira, 11, os aplicativos WhatsApp, Instagram e Facebook, pertencentes à Meta, apresentaram instabilidades que afetaram os usuários. Segundo o Downdetector, plataforma que monitora serviços online, os primeiros registros de falhas começaram por volta das 14h40, atingindo um pico de mais de 25 mil notificações acumuladas.

Os problemas foram relatados tanto nas versões mobile quanto desktop. No WhatsApp, as mensagens não carregavam, impossibilitando o envio e o recebimento. No Instagram e Facebook, os usuários não conseguiam publicar conteúdos ou acessar funcionalidades essenciais das plataformas.

Nas redes sociais, termos como “WhatsApp caiu”, “Instagram fora do ar” e “Facebook fora do ar” ganharam destaque no Google Trends, refletindo o aumento repentino nas buscas relacionadas às falhas. Pelo X, antigo Twitter, muitas pessoas relataram dificuldades, reforçando que o problema afetou todos os serviços da Meta de forma simultânea.

Após o horário de pico, as notificações de falhas começaram a apresentar redução gradativa, mas as redes sociais continuaram instáveis para uma parcela dos usuários.

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