Depois do WhatsApp dizer que vai compartilhar dados com Facebook, cresce a procura por Telegram e Signal

Depois que o WhatsApp anunciou uma mudança nas suas políticas de privacidade, dois aplicativos de mensagens com funções semelhantes ficaram em primeiro lugar de downloads na Google Play e na App Store, em muitos países. No Brasil, os aplicativos ficaram no top 10.

O WhatsApp anunciou na quarta-feira passada, dia 6, que os usuários deverão compartilhar seus dados com o Facebook de maneira automática e obrigatória, e quem não concordar com as novas políticas de privacidade será bloqueado do uso do App de mensagens.

O Telegram apresenta criptografia de ponta a ponta (recurso em que apenas as pessoas que conversam podem saber do conteúdo das mensagens), mas apenas em chats secretos, onde o usuário recebe um aviso se alguém tira um print da tela. Os grupos podem conter até 200 mil pessoas, há como criar enquetes e enviar arquivos de até 2 GB.

O Signal é, aparentemente, o mais seguro dos três aplicativos: tem criptografia de ponta a ponta em todas as suas mensagens. Há como bloquear os prints, desfocar rostos em fotos enviadas e exclusão automática de mensagens após a leitura. Não tem tantos recursos como o Telegram, mas se assemelha ao WhatsApp, podendo fazer chamadas de áudio e vídeo.

Elon Musk, o homem mais rico do mundo, usa o Signal. Em contrapartida, o WhatsApp usou o Twitter para se defender e disse: “Nossa atualização nas políticas de privacidade não afeta a privacidade das suas mensagens com amigos ou família”. Mas, as novas políticas falam por si:

Imagem: WhatsApp

Com informações do Tecmundo e Tecnoblog

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Empregos ligados à tecnologia cresceram 95% em 10 anos, diz pesquisa

Estudo produzido pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) mostra que o número de empregos de profissões ligadas à tecnologia aumentou 95% em dez anos, de 2012 a 2022. A maior variação foi para engenheiro de sistemas operacionais em computação, que apresentou elevação de 741,2% na quantidade de vínculos de emprego no período.

A pesquisa foi feita com base nos dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), do Ministério do Trabalho e Emprego, e analisou 30 ocupações ligadas à tecnologia que avançaram no mercado de trabalho brasileiro.

Também obtiveram crescimento expressivo as ocupações de tecnólogo em gestão de TI (450,7%), pesquisador em ciências da computação e informática (579,3%), seguidas de engenheiro de aplicativos em computação (258%) e técnico de planejamento e programação da manutenção (191,2%).

Considerando as oscilações em números absolutos, as funções ligadas à tecnologia que tiveram maior crescimento na quantidade de empregos foram: analista de desenvolvimento de sistemas (117.046 vínculos); programador de sistemas de informação (72.332); técnico de apoio ao usuário de internet (36.372); analista de suporte computacional (32.536); e instalador-reparador de redes telefônicas e de comunicação de dados (24.838).

Em 2012, o conjunto das 30 profissões ligadas à tecnologia analisadas na pesquisa tinha cerca de 445 mil vínculos de trabalho. Já em 2022, o grupo atingiu chegou a 868,1 mil postos de trabalho, representando uma alta de 95%.

“A tecnologia pode e vai gerar muito mais transformações econômicas e sociais, bem como no mercado laboral. Mas isso vai depender também dos níveis de digitalização do mercado consumidor, do rol empresarial e da força de trabalho. Isso passa pela sustentabilidade financeira de cada um desses agentes, mas também de ambientes econômico, trabalhista, tributário, social e de regulação mais favoráveis à absorção da própria inovação”, disse Jaime Vasconcellos, da FecomercioSP.

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