Deputada Silvye Alves anuncia que irá deixar o União Brasil após ser pressionada em votação da PEC da Blindagem

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A deputada federal Silvye Alves (UB) anunciou que deixará o União Brasil após se sentir pressionada durante a votação da PEC de Blindagem na Câmara dos Deputados. O anúncio foi feito pelas redes sociais nesta quinta-feira, 18, onde a parlamentar se desculpou pelo voto e alegou ter cometido um erro grave.

“Eu cometi um erro gravíssimo na votação da PEC da Blindagem, que foi contra tudo aquilo que eu defendo, tudo aquilo que eu acredito.”, disse a parlamentar.

O texto aprovado pela Câmara na última terça-feira, 16, prevê que a abertura de processos contra parlamentares pelo Supremo Tribunal Federal (STF) só poderá ocorrer com prévia de autorização dos próprios deputados ou senadores, a depender de cada caso.

Segundo Silvye, inicialmente, era contra o projeto de lei votada e acabou mudando o voto após receber ligações do alto escalão informando que ela seria ‘atacada’ devido ao voto. “Recebi muitas ligações de pessoas influentes no Congresso, dizendo que eu sofreria retaliações. Eu fiquei com medo e acabei mudando meu voto. Não fui forte”, disse.

PEC da Blindagem

A votação sobre o projeto de lei ocorreu em dois turnos. No primeiro, foram 353 votos a favor e 134 contra, além de uma abstenção. No segundo, foram 344  votos favoráveis e 133 contrários, sem abstenções.

Confira como ficou cada deputado goiano:

VOTARAM SIM

  • Adriano do Baldy (PP)
  • Célio Silveira (MDB)
  • Daniel Agrobom (PL)
  • Dr. Ismael Alexandrino (PSD)
  • Dr. Zacharias Calil (União Brasil)
  • Gustavo Gayer (PL)
  • Jeferson Rodrigues (Republicanos)
  • José Nelto (União)
  • Lêda Borges (PSDB)
  • Magda Mofatto (PRD)
  • Marussa Boldrin (MDB)
  • Professor Alcides (PL)
  • Samuel Santos (Podemos)
  • Silvye Alves (União)

VOTARAM NÃO

  • Delegada Adriana Accorsi (PT)
  • Flávia Morais (PDT)
  • Rubens Otoni (PT)

Com a aprovação, o texto segue agora para votação no Senado Federal e, para ser votada, deverá ter a aprovação de mais de 3/5 dos senadores, ou seja, precisará que seja aprovada por 49 dos 81 senadores.

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