Deputadas denunciam racismo em aeroporto: “Cor da pele ‘suspeita’”
Segundo deputada, ela e duas colegas, foram as únicas selecionadas para revista pelos agentes de segurança da PF no Aeroporto de Guarulhos
São Paulo — Três deputadas estaduais, duas de Minas Gerais e uma de São Paulo, registraram um boletim de ocorrência por terem sofrido prática de racismo no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos nessa sexta-feira (11/4). Segundo as deputadas Ediane Maria (PSol-SP), Andreia de Jesus (PT-MG) e Leninha (PT-MG), que são mulheres negras, elas foram vítimas de revista discriminatória no desembarque do grupo que representou o Brasil no Painel Internacional de Mulheres Afropolíticas, no Senado do México.
A deputada Andreia de Jesus relatou em uma rede social que, entre centenas de passageiros no desembarque, ela e as outras duas parlamentares foram as únicas selecionadas para uma revista pelos agentes de segurança da Polícia Federal (PF) no Aeroporto de Guarulhos. “O motivo nós já sabemos. É a lógica do “suspeito padrão” que continua operando com as pretas e pretos”, criticou Andreia, que lamentou que “aquele era um constrangimento que nenhuma pessoa merece passar. “Racismo é crime. E a gente vai seguir enfrentando a discriminação em todos os espaços, dentro e fora das instituições”, desabafou a deputada.
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