Deputado Alysson Lima anuncia pré-candidatura à prefeitura de Goiânia

Nesta terça-feira, (14) o deputado Alysson Lima apresentou seus planos de ações para campanha eleitoral de Goiânia. Um objetivo é tornar Goiânia a melhor cidade  no país, em qualidade de vida, economia acima do eixo Rio-São Paulo.O deputado explica que seus três eixos da sua campanha é qualificar o serviço público de Goiânia, gerar desenvolvimento econômico e melhorar o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). O plano tem como previsão de registrado os próximos 14 dias e em seguida será apresentado para a população goiana. 

O deputado aliou-se ao Partido Solidariedade em seis de fevereiro. O parlamentar afirma estar mais ligado a gestão social, mas sem excluir a economia. “A grande dificuldade em muitos políticos é não ter vivência da população. Eu cheguei em Goiânia e nos meus cinco primeiros anos andei de ônibus, eu conheço essa realidade.” A renovação da licitação do transporte público é um dos tópicos que o candidato planeja modificar. O objetivo é abrir mercado para novos concorrentes.

Para o deputado manter a empresa já atuante é “Evitar que demitam quase cinco mil funcionários. Com a concorrência você consegue mudar o padrão atual e colocar o transporte complementar micro-ônibus em periferias onde tem linhas deficientes e entre cidades” explica o pré-candidato. Em relação a projetos para mobilidade urbana, Alysson diz que um planejamento a implantação das faixas reversíveis iguais as de Florianópolis, em horários de grande fluxo. 

O parlamentar aponta que enquanto a tarifa for imposta pelas empresas as taxas serão altas. “Eu perguntei ao presidente da CMTC quanto as empresas de ônibus faturam e ele não soube responder. O poder público não sabe disso.” relata o pré-candidato.

Para Alysson Lima que participou do pedido de impeachment do Iris Rezende sua relação com o atual prefeito é de “respeito, fui um deputado de oposição e mesmo sabendo que eles são candidatos fortes, acredito numa mudança.” explica o deputado. 

Um dos objetivos de seu mandato é a finalização das obras paradas “A princípio falaram que eram 37 obras paradas na capital, ai nossa investigação avançou e descobrimos que era 117 obras paradas. Mais de um bilhão de reais. Hoje um viaduto, o 136 com a 90, o recurso daquele viaduto se fosse convertido em CMEIS todos estariam concluídos.” explica o deputado.

 

COVID-19

Para o pré-candidato, a prefeitura falta transparência com a sociedade. “O prefeito, uma figura de poder, demorou para se manifestar sobre a gravidade do Coronavírus”. Em relação ao isolamento social, o parlamentar acredita que o melhor modelo em funcionamento é o de Aparecida de Goiânia, as regiões funcionando em  escalonamento. Em defesa ao retorno controlado o deputado explica que “De janeiro a julho um milhão de pessoas ficaram desempregadas no país e desse número, mais de 70% são pessoas que ganham abaixo de dois salários mínimos” conclui.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Vídeo: Circulação de fake news fez Goiás cair índice a cobertura vacinal infantil

Devido às baixas procuras por vacinas, em função da pandemia de Covid-19 e circulação de fake news, Goiás deu início nesta segunda-feira, 8, à Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação para Atualização da Caderneta de Crianças e Adolescentes. O objetivo é reduzir o risco de transmissão de doenças imunopreveníveis, como a paralisia infantil, sarampo, catapora e caxumba. Este ano, a média da cobertura vacinal em Goiás está pouco acima dos 50%, ou seja, longe do ideal que 95%.

De acordo com a gerente do Plano de Nacional de Imunização (PNI) da Secretaria de Estado de Goiás, Clarice Carvalho, durante o período crítico da pandemia da Covid-1, no estado, muitos pais deixaram de levar as crianças até uma unidade de saúde para atualizar o cartão de vacinação. O medo, em parte, estava relacionado à doença, porém, a circulação de informações falsas contribuíram com o quadro.

“Muitas pessoas tinham receio de ir até uma unidade de saúde para se vacinar, mesmo estas unidades estando preparadas para acolher as pessoas. Ainda houve um receio, mas devido a circulação de fake news, informações incorretas, informações falsas, abordando a segurança da vacina”, explicou Clarice.

Para esse público, que ficou sem vacinar durante os últimos dois anos, os profissionais das Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) vão elaborar um plano para que o esquema vacinal fique completo.

Além disso, de acordo com a gerente do PNI, em Goiás, diversos municípios já atuaram ativamente para buscar as crianças que precisam de algum imunizante.

“Os municípios têm trabalhado sim nesta busca ativa, indo nas casas, principalmente, para vacinar as crianças de acordo com as doses programadas para a sua idade”, explicou Clarice.

*Entrevista completa ao final do texto*

Multivacinação Infantil

A Campanha de Multivacinação está aberta em todos os 246 municípios goianos, com objetivo de sensibilizar pais e responsáveis a levarem as crianças e adolescentes aos postos de saúde para completarem o cartão vacinal.

Dados da Secretaria Estadual de Saúde (SES) mostram que, nos últimos anos, as coberturas vacinais de todas as vacinas estão bem abaixo de 95%, meta preconizada pelo Ministério da Saúde (MS) para garantir a proteção coletiva de toda a população infantil. Este ano, a média da cobertura vacinal em Goiás está pouco acima dos 50%.

Risco

O Brasil já convive com a reintrodução de doenças que já haviam sido erradicadas. Dois anos depois da concessão do Certificado de País Livre do Sarampo, com a circulação do vírus dessa doença e a transmissão por mais de 12 meses consecutivos, o país perdeu essa certificação. De 2019 a 2020, foram 20 casos notificados em Goiás.

Também a difteria, que havia sido controlada, deixando de ser uma preocupação dos gestores de saúde, voltou a apresentar casos isolados. O último caso da doença havia sido notificado em 1998. Neste ano, foi registrado um caso da enfermidade, em Santa Helena de Goiás.

Com o vírus da poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, circulando em países da África e diante das baixas coberturas registradas nas crianças brasileiras, existe o risco do retorno dessa doença, prevenida com apenas duas gotinhas da vacina Sabin.

O Brasil não cumpre, desde 2015, a meta de imunizar 95% do público-alvo vacinado contra a poliomielite, patamar necessário para que a população seja considerada protegida contra a doença.

Sarampo, tétano, difteria, poliomielite, tuberculose, coqueluche, meningites e várias outras doenças são prevenidas com vacinas seguras, testadas e usadas há mais de 30 anos com sucesso no Brasil.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp