Deputado Binho Galinha Suspeito de Chefiar Milícia em Salvador: Prisão em Sala de Estado-Maior e Desdobramentos da Operação Anômico

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O deputado Binho Galinha está preso em uma Sala de Estado Maior em Salvador, sendo suspeito de chefiar uma milícia. As acusações recaem sobre o político por supostamente comandar um grupo que lavava dinheiro por mais de uma década, o que resultou em sua busca desde quarta-feira (1º), quando uma operação foi desencadeada.

Atualmente custodiado em uma sala especial no Centro de Observação Penal (COP), localizado no Complexo Penitenciário da Mata Escura, em Salvador, o deputado estadual conhecido como Binho Galinha tem sua prisão originada de acusações graves, que envolvem lavagem de dinheiro e a liderança de uma milícia ativa na região.

A prisão do parlamentar ocorreu na última sexta-feira (3), quando se entregou voluntariamente ao Ministério Público em Feira de Santana, sendo a segunda maior cidade da Bahia. A operação que culminou em sua prisão também resultou na detenção de sua esposa e filho, além de mais sete indivíduos.

É importante ressaltar que, mesmo com a prisão decretada, o deputado Binho Galinha não era considerado foragido, demonstrando sua disposição em colaborar com as autoridades. A prisão preventiva foi resultado de uma decisão do Supremo Tribunal Federal, que mesmo com o foro privilegiado do político, entendeu a necessidade de sua detenção.

A sala de estado-maior a qual Binho Galinha está custodiado possui características específicas e está localizada no COP, sendo protegida e separada das celas comuns. Segundo informações da TV Bahia, o deputado possui direitos como banho de sol e segurança diferenciada.

A defesa de Binho Galinha emitiu uma nota afirmando sua colaboração com as autoridades e confiança na Justiça, ressaltando que todos os fatos serão esclarecidos ao longo do processo. As acusações envolvem crimes anteriores ao mandato do parlamentar e supostas ligações com atividades ilícitas.

Todo o desenrolar do caso foi marcado por ações judiciais, como a anulação e posterior reversão de decisões sobre a operação que resultou na prisão do deputado. O envolvimento de familiares e a continuidade das investigações indicam um desenlace complexo, que seguirá sendo apurado pelas autoridades competentes.

A operação Anômico, um desdobramento da El Patrón, levou à prisão de familiares de Binho Galinha, além de policiais militares e de outras medidas cautelares. A investigação em andamento busca esclarecer a conexão do parlamentar com o crime organizado, envolvendo empresas de fachada e movimentação irregular de recursos.

Desta forma, o caso envolvendo o deputado Binho Galinha segue em desenvolvimento, com novos desdobramentos e investigações em curso. A defesa do político alega sua inocência e contesta a legalidade das prisões, evidenciando um cenário de complexidade jurídica e criminal a ser elucidado.

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