Deputado bolsonarista diz que “chegou a época da colheita” da esquerda petista

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Deputado bolsonarista diz que “chegou a época da colheita” da esquerda petista

A posse dos deputados federais nesta quarta-feira, 01, foi marcada por promessas de oposição ao governo Lula. Com cartazes em mãos, o bolsonarista Nikolas Ferreira (PSD-MG) garantiu que o governo Lula não terá atuação fácil nos próximos quatro anos. O jovem político é apoiador dos atos antidemocráticos e teve a conta no Telegram suspensa, além de quase ter respondido por incitação aos atos violentos.

 

“Vamos para cima. Porque a paz, não vai ter aqui. Vai ter guerra. Fizeram quatro anos de guerra contra a gente, agora chegou a época da colheita”,  afirmou na cerimônia de posse na Câmara.

 

Pelo Instagram, ele postou uma foto e escrveu “Começou”. Nikolas colou uma faixa com “Fora Lula” nas costas e circulou pelo pelnário da Câmara dos Deputados. A oposição ao governo Lula deve contar ainda com o respaldo do PL, sigla do ex-presidente Jair Bolsonaro. A bancada somente dessa legenda tem 99 dos 513 deputados federais. Ele também é contra a reeleição do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) para a Presidência do Senado, apesar de ambos serem do mesmo partido. Nikolas tem força na internet e conseguiu ser eleito com o maior número de votos.

 

Neste mês, Nikolas disse que “as pessoas estão percebendo o perigo que é deixar tanto poder na mão de somente um homem”, em referência às decisões do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. A lentidão do Telegram em cumprir a ordem do integrante da Corte foi elogiada pelo político. “Parabenizo o Telegram por suportar, junto com os brasileiros, essa luta contra a censura e pela defesa da liberdade. É algo histórico no nosso país”, afirmou à época.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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