Deputado goiano é o 10º candidato que mais usa recursos públicos em campanha no Brasil

Glaustin da Fokus candidato campanha

Deputado goiano é o 10º candidato que mais usa recursos públicos em campanha no Brasil

Na lista dos candidatos à Câmara dos Deputados, um goiano está entre os dez que mais utilizaram recursos públicos durante campanha no Brasil. Glaustin da Fokus (PSC) aparece em 10º lugar da lista, que tem como “líder” a candidata a deputada federal por São Paulo, Joice Hasselmann (PSDB).

Mais recursos públicos em campanha à Câmara

Em levantamento do portal Poder360, constatou-se que o uso de dinheiro público em campanhas mais do que dobrou em relação às Eleições de 2018. Naquele ano, os candidatos à Câmara gastaram cerca de R$ 1 bilhão. No atual pleito, os números já ultrapassam R$ 2,5 bilhões, equivalente a 45% dos gastos totais.

Entre os dez candidatos a deputado federal que mais receberam de seus partidos verba pública do Fundo Eleitoral e do Fundo Partidário, Glaustin da Fokus aparece em 10º. O candidato de Goiás está em busca da reeleição e já houve um gasto de R$ 3,16 milhões em sua campanha. Logo à frente, aparece uma candidata de Pernambuco, Maria Arraes (Solidariedade), com R$ 3,17 milhões.

A candidata que mais utiliza recursos públicos em campanha no Brasil é Joice Hasselmann, com R$ 3,22 milhões. Na lista, destaca-se também a presença de José Serra (PSDB), em 5º lugar, com gasto de R$ 3,18 milhões. O PSDB, inclusive, é o partido que mais aparece no Top 10, quatro vezes, seguido pelo Solidariedade, com duas aparições.

Contraste com outros candidatos

De acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 33% dos candidatos nas Eleições de 2022 não receberam nenhum dinheiro público para suas campanhas. Os destaques ficam para o Partido Novo e o Partido Comunista Brasileiro (PCB), que não destinaram Fundo Eleitoral e Fundo Partidário para nenhum dos postulantes ao pleito deste ano.

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Gabinete de transição ganha reforço com Simone Tebet e Kátia Abreu 

Duas semanas após as eleições, o grupo de trabalho responsável pela transição do governo para a posse Lula ganhará reforços. Na lista de integrantes do gabinete que devem ser nomeados estão a ex-presidenciável Simone Tebet, a filha do cantor Gilberto Gil, Bela Gil, e a ex-ministra da Agricultura, Kátia Abreu. Os nomes foram anunciados pelo vice-presidente eleito e coordenador do trabalho, Geraldo Alckmin,  nesta segunda-feira. Ao todo são 31 grupos técnicos.

Gil e Tebet fazem parte do tópico Desenvolvimento Social e Combate a Fome, enquanto Abreu de Agricultura, Pecuária e Abastecimento. As áreas ainda sem nomes definidos são Infraestrutura, Minas e Energia, Previdência Social, Trabalho, Ciência, Tecnologia e Inovação, Desenvolvimento Agrário, Pesca e Turismo. (Veja abaixo todos os nomeados no gabinete de transição).

Na semana passada, a goiana Iêda Leal  foi incluída no grupo para cuidar do eixo e Igualdade Racial com outras seis pessoas, incluindo a ex-ministra da área na gestão de Dilma Rousseff, Nilma Gomes. As outras formações para discussão e planejamento são  Comunicação, Igualdade Racial, Direitos Humanos, Planejamento, Orçamento e Gestão, Indústria, Comércio, Serviços e Pequenas Empresas e Mulheres. 

Há 20 anos, uma lei federal garante acesso de uma equipe formada por 50  pessoas e de um coordenador a informações e dados de instituições públicas. A medida visa colaborar no planejamento de ações a partir da posse do presidente eleito. O trabalho está autorizado a  começar no segundo dia útil do anúncio do vencedor da eleição e deve ser finalizada até o décimo dia após a posse presidencial.

Confira a lista completa dos integrantes do gabinete de transição:

Economia

-Persio Arida, banqueiro, foi presidente do BNDES e do BC

-Guilherme Mello, economista, colaborou com o programa de Lula

-Nelson Barbosa, ex-ministro da Fazenda e do Planejamento de Dilma (PT)

-André Lara Resende, economista e um dos pais do Plano Real

Planejamento, Orçamento e Gestão

-Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda e do Planejamento 

-Esther Dweck, professora da UFRJ

-Antônio Correia Lacerda, presidente do Conselho Federal de -Economia

-Enio Verri, deputado federal (PT-PR)

Comunicações

-Paulo Bernardo, ministro das Comunicações de Dilma

-Jorge Bittar, ex-deputado (PT)

-Cézar Alvarez, ex-secretário no Ministério das Comunicações

-Alessandra Orofino, especialista em economia e direitos humanos

Indústria, Comércio e Serviços

-Luciano Coutinho, ex-presidente do BNDES sob Lula e sob Dilma (2007-2016)

-Germano Rigotto, ex-governador do RS (MDB)

-Jackson Schneider, executivo da Embraer e ex-presidente da Anfavea

-Rafael Lucchesi, Senai Nacional

-Marcelo Ramos, deputado federal (PSD-AM)

Micro e Pequenas Empresas

-Tatiana Conceição Valente, especialista em economia solidária

-Paulo Okamotto, ex-presidente do Sebrae

-André Ceciliano, candidato derrotado ao Senado pelo PT no Rio

-Paulo Feldmann, professor da USP

Desenvolvimento Social e Combate à fome

-Simone Tebet, senadora (MDB)

-André Quintão, deputado estadual (PT-MG), sociólogo e assistente social

-Márcia Lopes, ministra de Desenvolvimento Social e Combate à Fome no governo Lula

-Tereza Campello, ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome no governo Dilma Rousseff

-Bela Gil, apresentadora

Agricultura, Pecuária e Abastecimento

-Carlos Fávaro, senador (PSD-MT)

-Kátia Abreu, senadora (Progressistas-TO)

-Carlos Ernesto Augustin, empresário

-Neri Geller, deputado (PP-MT)

Cidades

-Márcio França, ex-governador de São Paulo (PSB)

-João Campos, prefeito do Recife (PSB)

Desenvolvimento Regional

-Randolfe Rodrigues, senador (Rede-AP)

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