Deputado propõe isenção de IPVA para veículos a gás natural e energia elétrica em Goiás

Filas de carros em Goiânia: deputado propõe incentivos para fabricação de veículos elétricos e híbridos em Goiás

O deputado estadual Jamil Calife (PP) apresentou nesta semana, ao plenário da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), um projeto de lei que propõe alterações na Lei nº 11.651 de Goiás. A medida visa estender incentivos fiscais para veículos elétricos e híbridos fabricados ou montados no estado.

Segundo o texto da proposta do parlamentar, os acréscimos propostos no Art.94 da lei contemplariam a isenção de pagamento do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) para os seguintes tipos de veículos:

– XV – Veículo fabricado ou montado em Goiás, cujo motor de propulsão seja movido a gás natural ou energia elétrica;
– XVI – Veículo híbrido, fabricado ou montado em Goiás, que possua mais de um motor de propulsão, com pelo menos um deles movido a gás natural ou energia elétrica.

O objetivo do projeto, argumenta Calife, é tornar Goiás mais atrativo para investimentos das fabricantes de veículos elétricos e híbridos, incentivando a instalação e expansão de plantas produtivas no território nacional, além de fomentar iniciativas locais nesse setor.

Benefícios

Jamil Calife ressalta que a introdução desses veículos pode trazer ao mercado pode ser benéfica, com a baixa emissão de carbono e a possibilidade de utilização de energia renovável. A redução da dependência de componentes derivados do petróleo, bem como da poluição sonora e o uso de combustíveis mais econômicos são outros aspectos citados.

Para o deputado, a adoção desses veículos é fundamental para reduzir o impacto ambiental e para avançar em direção a um futuro mais sustentável. O parlamentar observa também que em outras unidades federativas do país, a ampliação de incentivos semelhantes está sendo discutida, dada a capacidade desse tipo de medida de promover o desenvolvimento econômico e ambiental.

O projeto aguarda encaminhamento para análise da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ), onde será avaliado quanto à sua legalidade e constitucionalidade.

 

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Operação desmantela esquema de fraudes de R$ 40 milhões no Banco do Brasil; grupo aliciava funcionários e terceirizados

A Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) lançaram uma operação para desarticular um grupo criminoso responsável por fraudes que somaram mais de R$ 40 milhões contra clientes do Banco do Brasil. A ação, realizada na manhã desta quinta-feira, 21, incluiu a execução de 16 mandados de busca e apreensão contra 11 investigados, entre eles funcionários e terceirizados do banco.
 
As investigações, conduzidas pela Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), revelaram que os criminosos utilizavam dispositivos eletrônicos clandestinos, como modens e roteadores, para acessar sistemas internos de agências bancárias e obter dados sigilosos de clientes. Esses dispositivos permitiam que os criminosos manipulassem informações, realizassem transações bancárias fraudulentas, cadastrassem equipamentos, alterassem dados cadastrais e modificassem dados biométricos.
 
A quadrilha atuava de forma organizada, com divisão de tarefas específicas. Havia aliciadores que recrutavam colaboradores do banco e terceirizados para obter senhas funcionais; aliciados que forneciam suas credenciais mediante pagamento; instaladores que conectavam os dispositivos aos sistemas do banco; operadores financeiros que movimentavam os valores desviados; e líderes que organizavam e coordenavam todas as etapas do esquema.
 
As denúncias começaram a chegar à polícia em dezembro de 2023, e as investigações apontaram que o grupo criminoso atuava em várias agências do Banco do Brasil no Rio de Janeiro, incluindo unidades no Recreio dos Bandeirantes, Barra da Tijuca, Vila Isabel, Centro do Rio, Niterói, Tanguá, Nilópolis e Duque de Caxias.
 
O Banco do Brasil informou que as investigações começaram a partir de uma apuração interna que detectou irregularidades, as quais foram comunicadas às autoridades policiais. A instituição está colaborando com a investigação, fornecendo informações e subsídios necessários.
 
A operação contou com a participação de cerca de 25 equipes policiais e tem como objetivo apreender dispositivos eletrônicos ilegais, coletar provas e identificar outros integrantes do esquema criminoso. Além disso, as autoridades estão em busca do núcleo superior do grupo criminoso e dos beneficiários dos recursos desviados.

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