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Deputado que pediu “nude” durante votação diz que conversa não era sexual

O deputado Wladimir Costa (SD-PA), que tatuou o nome do presidente Temer em seu ombro, se envolveu em mais uma polêmica nesta quarta-feira (02). Durante a sessão plenária em que os deputados rejeitaram o prosseguimento da denúncia contra Michel Temer, Wladimir Costa foi flagrado pedindo fotos eróticas a uma mulher por meio do whatsapp.

O fotógrafo Lula Marques capturou o momento e divulgou as imagens em suas redes sociais. “Mostra a tua bunda. Mostra, afinal, não são suas profissões que a destacam como mulher. É sua bunda. Vai lá, põe aí, garota”, escreveu o deputado. “Fátima Bernardes, Sônia Abraão, Marília Gabriela, Mariza Godói são elogiadas, respeitadas e até desejadas pelas suas capacidades técnicas e não por um par de bunda, já bastante banalizada por todo o Tapajós do decano shortinho preto que reveza com o vermelhinho já bastante desbotado pelos anos”, completou.

Em uma mensagem a outra destinatária, o parlamentar envia uma imagem em que aparece como personagem do filme “O exterminador do futuro” com a legenda: “Wladimir Costa, o exterminador de comunas”. Como reposta, o deputado recebeu um elogio: “gostei dessa foto”.

Nesta quinta-feira (03), o deputado se defendeu e disse que o conteúdo da conversa não era sexual. Segundo o parlamentar, ele conversava com uma profissional de imprensa, que insistia que ele tirasse a camisa na sessão e mostrasse a tatuagem com o nome do presidente. Em resposta, segundo Wladimir, ele a questionou se ela deveria provar sua competência como jornalista mostrando o corpo.

O deputado reiterou que seu comportamento não foi inapropriado. “O bumbum mais bonito que existe está lá em casa para eu ver, que é o da dona Amanda, minha esposa”, afirmou.

Tattoos e Rojões

Wladimir ficou famoso nesta semana ao apresentar uma tatuagem com o nome do presidente Michel Temer em seu ombro. De acordo com ele, o desenho custou R$ 1,2 mil, pagos em “6 vezes sem juros no cartão”.

O deputado também roubou a cena na votação pela admissibilidade do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff no ano passado, quando estourou um “rojão” de papel picado no plenário da Câmara.