Deputado quer proibir atletas transexuais em competições, em Goiás

O deputado Estadual, Cairo Salim (Pros), propõe Projeto de Lei/ 7633/21 para proibir a participação de atletas transexuais em competições esportivas realizadas no Estado. O PL apresentado na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), diz que deve prevalecer o sexo biológico como único critério usado em competições esportivas no Estado.

No texto, o deputado define atletas transexuais como “pessoa que, inconformada com o sexo biológico ao qual pertence, opta pela alteração cirúrgica do corpo, a fim de emular o sexo biológico oposto ao seu e/ou pela alteração do registro civil para fazer constar nome comum ao sexo biológico oposto ao do seu nascimento”.

Cairo Salim aponta a ideológica de gênero como “desastrosa”.  Ele também afirma que a proposta vai combater “injustiças” geradas ao permitir que atletas transexuais participem de modalidades do sexo oposto ao do nascimento.

Para garantir o cumprimento da lei, os organizadores de eventos esportivos teriam que assinar um documento informando que não há nenhum atleta transexual registrado em nenhuma modalidade. Além disso, atletas que se encaixam neste perfil serão excluídos do bolsa atletismo, benefício fornecido a atletas do Estado de Goiás.

Proposta de igual teor já tramita nas assembleias legislativas de São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Amazonas, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraíba Pará, Pernambuco e Distrito Federal.

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PF investiga general ligado ao governo Bolsonaro por imprimir plano para matar Moraes, Lula e Alckmin no Planalto

A Polícia Federal (PF) revelou que o general Mário Fernandes, ex-secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência e ex-ministro interino do governo Bolsonaro, teria impresso no Palácio do Planalto um “plano operacional” para assassinar o ministro Alexandre de Moraes, do STF, além do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do vice-presidente Geraldo Alckmin. Denominado “Punhal Verde e Amarelo”, o plano de três páginas foi encontrado no gabinete da Secretaria-Geral. Fernandes foi preso na manhã desta terça-feira (19).

De acordo com a PF, o documento, salvo sob o título “Plj.docx” (referência à palavra “planejamento”), detalhava a execução do plano. Além disso, outros arquivos sensíveis, como “Fox_2017”, “Ranger_2014” e “BMW_2019”, foram localizados na pasta “ZZZZ_Em Andamento”, que a polícia interpretou como um indício de que as ações estavam em fase ativa. Curiosamente, os nomes dos arquivos remetiam a veículos pessoais do general, segundo o relatório policial.

A defesa de Mário Fernandes ainda não se pronunciou sobre o caso.

Operação e alvos

A operação desta terça-feira prendeu quatro militares e um policial federal, todos investigados por ligação com um suposto grupo denominado “Kids Pretos”, formado por integrantes das Forças Especiais. O grupo é acusado de planejar o assassinato de lideranças políticas após a derrota de Jair Bolsonaro nas eleições de 2022.

Ao todo, a operação cumpriu cinco mandados de prisão preventiva, três mandados de busca e apreensão e determinou 15 medidas cautelares, incluindo a entrega de passaportes e a suspensão de funções públicas dos envolvidos. Entre os alvos estão Hélio Ferreira Lima, Rafael Martins de Oliveira e Rodrigo Bezerra de Azevedo, além do policial federal Wladimir Matos Soares.

A investigação faz parte de um inquérito mais amplo que apura possíveis tentativas de golpe de Estado relacionadas à eleição de 2022.

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