O deputado Rodrigo Bacellar está no centro de uma trama política em constante evolução na Alerj. Preso e afastado do cargo de presidente do legislativo estadual, Bacellar busca maneiras de se manter no poder ou indicar um sucessor ao comando da Casa. Aliados do deputado sugerem que a melhor estratégia seria renunciar à presidência e indicar alguém de seu grupo político como seu substituto. A situação de Bacellar é delicada, mas ele ganhou um respiro com a liberdade provisória concedida após votação na Alerj na última segunda-feira.
No meio do turbilhão político, Rodrigo Bacellar decidiu pedir licença do mandato por dez dias, buscando tempo para articular sua sobrevivência política e de seu grupo. Essa licença, em conjunto com o recesso parlamentar, daria ao deputado dois meses para trabalhar nos bastidores e tentar manter sua influência no cenário político do Rio de Janeiro. Enquanto isso, a Alerj, sob o comando do vice-presidente Guilherme Delaroli, segue suas atividades normalmente, com temas sensíveis como o orçamento e o programa de renegociação de dívidas em pauta para as próximas semanas.
No cenário político do estado, a indefinição sobre o futuro de Bacellar também afeta a sucessão do governador Cláudio Castro. Antes de ser preso, Bacellar era apontado como possível sucessor em um eventual afastamento de Castro. No entanto, a situação mudou drasticamente com os recentes acontecimentos. Aliados de Castro preferem que Bacellar permaneça afastado da presidência da Alerj, facilitando a indicação de seu candidato preferido para assumir o governo em caso de necessidade.
Enquanto isso, na Alerj, deputados próximos a Bacellar buscam apoio para assumir o comando da Casa, levantando especulações sobre o futuro político do estado. A oposição alega estar sofrendo retaliações após votarem pela liberdade de Bacellar, com manobras regimentais que dificultam suas proposições. A base governista, no entanto, nega qualquer boicote e alega que as ações fazem parte do jogo político. O impasse continua, e novos capítulos dessa saga política no Rio de Janeiro ainda estão por vir. A questão agora é aguardar os desdobramentos dessa história em constante evolução na Alerj.




