Deputados goianos foram favoráveis à reforma da Previdência na Comissão Especial
O governo Temer contou com o apoio dos quatro deputados federais goianos que fazem parte da comissão especial da Reforma da Previdência para aprovar o texto-base das mudanças na lei.
Alexandre Baldy (PTN), Magda Mofatto (PR), Thiago Peixoto (PSD) e Giuseppe Vecci (PSDB) votaram a favor da matéria e, juntamente com outros 19 parlamentares, deram o aval para que a reforma vá ao plenário da Câmara dos Deputados.
Os goianos que integraram o colegiado compõem a base de Michel Temer. Em plenário, caso a votação da previdência siga a tendência da reforma trabalhista, 14 dos 17 parlamentares goianos votariam a favor das alterações na aposentadoria. Contudo, por ser um tema mais polêmico, há possibilidade de que mais deputados votem contra o governo.
Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens
A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).
No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.
A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.
Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.
A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).