Subiu para 12 o número de mortos do desabamento da Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que liga o Maranhão ao Tocantins, segundo boletim divulgado pela Marinha na noite de terça-feira (31). Das vítimas fatais, confirmadas pela Marinha, apenas onze tiveram seus corpos retirados das águas do rio Tocantins. Trabalho de resgate chega ao 11º dia nesta quarta-feira (1º).
A ponte, na BR-226 que liga as cidades de Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO), desabou na tarde do último domingo (22). Segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), do governo federal, o desabamento aconteceu porque o vão central da ponte cedeu. A causa do colapso ainda vai ser investigada, de acordo com o órgão. Cinco pessoas seguem desaparecidas.
Duas das vítimas localizadas e que tiveram os corpos retirados do rio na terça-feira estavam dentro de um carro branco, modelo Voyage. Dentro do carro estavam os corpos de Cássia de Sousa Tavares, de 34 anos, e a filha Cecília Tavares Rodrigues, de 3 anos, que viajavam junto com Jairo Silva Rodrigues, de 36 anos, o único sobrevivente da tragédia. Segundo a Marinha, o corpo que foi localizado mas ainda não foi retirado do rio, está preso em um caminhão. Equipes de resgate vão trabalhar nesta quarta-feira para fazer a retirada da vítima.
Entre a terça-feira (31) e a sexta-feira (3), devido a abertura das comportas da Usina Hidrelétrica de Estreito para o rio Tocantins serão restringidas, das 9h às 15h, as operações de mergulho no rio Tocantins, além do uso de drones aquáticos usados pelas equipes de resgate. A Marinha pediu que população da região contribua com informações a respeito de qualquer situação que possa comprometer a segurança das pessoas ou mesmo sobre a localização de algum corpo.
A Marinha, até a terça-feira (31), havia confirmado a morte de 12 pessoas. Destas, 11 vítimas já foram resgatadas. Vítimas como Lorena Ribeiro Rodrigues, Lorranny Sidrone de Jesus, e Kécio Francisco Santos Lopes foram identificadas. A Prefeitura de Estreito decretou situação de emergência no município devido ao acidente da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira que liga o Maranhão e Tocantins.
Os tanques com ácido sulfúrico e pesticidas agrícolas que caíram no rio Tocantins poderão ficar submersos por até 30 dias. Apesar do risco pequeno de vazamento, é essencial manter o monitoramento e a cautela em relação a esse material contaminante. A situação de emergência pede a união de esforços para lidar com os impactos da tragédia e evitar que haja riscos à vida humana e ao meio ambiente. Medidas de segurança e prevenção são fundamentais nesse momento delicado.