Desabamento da ponte no rio Tocantins: impactos e análises da qualidade da água. Medidas de emergência e monitoramento em curso.

A qualidade da água do rio Tocantins não apresenta alterações significativas após o desabamento da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que ligava o Maranhão e Tocantins. As análises realizadas pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), com base nas amostras coletadas em 26 de dezembro de 2024, indicam que não houve mudanças perceptíveis na qualidade da água. A Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) divulgou que as análises estão em andamento e novas amostras estão sendo coletadas diariamente na região do acidente.

A queda da ponte provocou a perda de treze vidas e quatro pessoas ainda estão desaparecidas. Os corpos encontrados foram identificados e resgatados pelas equipes de busca. As autoridades locais estão em alerta devido aos tanques de ácido sulfúrico e pesticidas que caíram no rio Tocantins, com potencial risco de contaminação ambiental. Apesar de os tanques estarem intactos, existe a possibilidade de permanecerem submersos por até 30 dias, podendo haver riscos caso ocorra algum vazamento.

A Marinha divulgou imagens dos tanques no rio Tocantins e afirmou que não houve vazamento das substâncias químicas. Novos mergulhos foram realizados para avaliar a situação dos produtos químicos depositados no fundo do rio. Ainda que o risco de vazamento seja mínimo, é essencial manter a vigilância e prevenir qualquer contaminação no manancial. O controle e acompanhamento constante são fundamentais para garantir a segurança ambiental e da população local.

O Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional reconheceu a situação de emergência em Estreito, onde a ponte desabou, permitindo que a cidade solicite recursos federais para ações de Defesa Civil. O prefeito de Estreito declarou estado de emergência devido à necessidade de apoio técnico e financeiro para lidar com os impactos do desabamento. Além dos problemas causados pela tragédia, como prejuízos às atividades agrícolas e pesqueiras, a contaminação do rio Tocantins é uma preocupação constante.

O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (CEMADEN) prevê chuvas acima da média na região do acidente nos próximos dias e semanas, o que pode resultar em elevação das vazões, principalmente a partir de 15 de janeiro. As operações na usina hidrelétrica de Estreito estão sendo ajustadas para viabilizar as buscas por desaparecidos e materiais no fundo do rio. A próxima reunião da Sala de Crise sobre o acidente está marcada para o dia 9, evidenciando a preocupação das autoridades em monitorar a situação de forma contínua.

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Desabamento da Ponte JK no Tocantins: Reconstrução e Impactos da Emergência

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) identificou que o motivo pelo qual houve o desabamento foi devido ao vão central da ponte ceder. A causa desse colapso ainda será objeto de investigação, conforme informado pelo órgão responsável.

Uma força-tarefa foi instituída com o intuito de identificar os corpos das vítimas encontradas pelas equipes de busca. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, os trabalhos estão sendo conduzidos por peritos médicos oficiais, peritos criminais, agentes de necrotomia e papiloscopistas.

Um consórcio foi contratado pelo Dnit para a reconstrução da ponte da BR-226, que liga os estados de Tocantins e Maranhão. A dispensa de licitação no valor de quase R$ 172 milhões estipula o término da obra até o dia 22 de dezembro de 2025. A ponte foi completamente interditada, e os motoristas devem buscar rotas alternativas para se locomoverem.

A situação de emergência foi decretada pela Prefeitura de Estreito devido aos acontecimentos relacionados ao desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. O prefeito Léo Cunha apontou a necessidade de apoio técnico e financeiro dos governos federal e estadual, devido à falta de recursos para lidar com diversas demandas urgentes resultantes do incidente.

O Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional reconheceu a situação de emergência na cidade de Estreito em 31 de dezembro. Com essa decisão, o município poderá solicitar recursos federais para ações de Defesa Civil, entre outras necessidades.

Em relação ao vazamento dos tanques com ácido sulfúrico no leito do rio Tocantins, o Ibama garante que não há grandes preocupações com o material derramado, que teria sido diluído na água. Contudo, a retirada dos tanques do rio é essencial para eliminar qualquer risco de dano ambiental, processo que pode levar até 1 mês para ser concluído.

A correnteza do rio Tocantins tem dificultado as operações de resgate dos corpos das vítimas que ainda não foram localizadas. O vazamento de parte do ácido sulfúrico no rio é atribuído às correntezas, o que reforça a necessidade de remoção dos tanques para evitar consequências maiores para o meio ambiente.

Em resumo, o desabamento da ponte JK sobre o rio Tocantins resultou em uma série de desdobramentos e impactos, desde a perda de vidas até a necessidade de reconstrução da estrutura afetada. A situação de emergência decretada reflete a gravidade da situação e a urgência de apoio para lidar com as consequências do incidente.

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