Desabamento de muro em casas no Paraná após forte chuva

VÍDEO: Muro de casas desaba após forte chuva no Paraná

Ninguém se feriu. Imóveis foram entregues aos moradores há seis meses. Queda do
muro não comprometeu estrutura das casas, diz Defesa Civil.

Muro de casas desaba após forte chuva no Paraná

Muro de casas desaba após forte chuva no Paraná

Câmeras de segurança registraram o momento em que um muro do fundo de seis casas
desabou na sexta-feira (29) em Arapongas, no norte do Paraná. Ninguém se feriu. Assista ao vídeo acima.

Nas imagens é possível observar que, por volta das 12h, uma pequena parte do
muro cai e há uma rachadura no chão e em uma parede. Depois, por volta das
16h25, o muro se movimenta lentamente e cai, levando junto a escada de uma das
casas.

Uma moradora, que notou a situação crítica da estrutura, também filmou a
situação. No vídeo gravado por ela é possível ouvir estalos da estrutura
segundos antes dele desabar.

Segundo Paulo Antônio Kümmel, coordenador da Defesa Civil de Arapongas, a queda
foi causada pela grande quantidade de chuva que atingiu a cidade na quinta (28)
e na sexta-feira (29).

“O maior problema foi a chuva, o volume de água que tivemos aqui em dois dias,
foi de 80 mm. Aqui é uma rota de chuva pesada, então acredito que deve ter
chovido aqui nessa região em torno de 100 a 120 mm”, detalha.

‘PARECIA COISA DE FILME’

Muro de casas desaba em Arapongas

Os imóveis são novos e foram entregues aos moradores há seis meses.

Um deles, Marcos Gabriel Fialho, disse que o sentimento é uma mistura de
surpresa e frustração.

> “Parecia coisa de filme, você vê tudo aquilo indo para o chão muito rápido e
> foi uma dor no coração também”, relata.

A Defesa Civil entrou nos imóveis para avaliar as condições deles, verificar se
eles foram comprometidos ou se havia risco de desabamento.

As equipes concluíram que a queda do muro não comprometeu a estrutura das casas,
que foram consideradas seguras.

Por conta disso, os moradores podem ficar nas residências, mas não podem acessar
a parte dos fundos, próxima a onde ficava o muro.

A construtora responsável pela amontoou os entulhos do muro, está trabalhando na
retirada deles do local e preparando o terreno para a construção de uma nova
estrutura.

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1 de 1 Muro de casas desaba após forte chuva no Paraná — Foto: Kathulin
Tanan/RPC

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Decisão da Justiça Eleitoral de Castro impacta composição da Câmara Municipal: Cassação de vereador e fraude à cota de gênero no Podemos.

A Justiça Eleitoral de Castro, município localizado nos Campos Gerais do Paraná, tomou uma decisão importante recentemente. O vereador eleito Jovenil Rodrigues de Freitas, do partido Podemos, teve sua candidatura cassada e seus direitos políticos anulados. Essa decisão foi resultado de uma investigação que identificou fraude à cota de gênero, envolvendo a candidata Maria Cristina Pereira, também do Podemos, que não recebeu nenhum voto nas eleições de 2024.

Com a anulação dos votos de Jovenil Rodrigues de Freitas e de outros candidatos do Podemos, a Justiça determinou a recontagem do quociente eleitoral, o que pode impactar significativamente na composição da Câmara Municipal de Castro. A decisão abre precedente para uma possível mudança na configuração política do município.

A ação que resultou na cassação da candidatura de Jovenil e na anulação dos votos do Podemos foi movida por Antônio Levi Napoli Pinheiro e pelo Partido da Renovação Democrática (PRD). Ficou evidenciado que a candidatura de Maria Cristina Pereira foi considerada fictícia, surgida apenas para cumprir a cota mínima de mulheres na disputa eleitoral.

Segundo a juíza eleitoral Adriana Paiva, Maria Cristina não realizou uma campanha efetiva, não obteve votos e teve pouca movimentação financeira durante o período eleitoral. Maria Cristina ainda recebeu uma multa por ausência nas urnas, o que traz questionamentos sobre a legitimidade de sua candidatura.

A defesa de Antônio Levi Napoli Pinheiro apresentou áudios que evidenciam a fraude, com Maria Cristina admitindo que não votou em si mesma, mas sim em Jovenil Rodrigues de Freitas. Esse cenário reforça as suspeitas de uma candidatura laranja para cumprir a cota de mulheres, prática considerada ilegal pela Justiça Eleitoral.

Com a decisão tomada, Jovenil e Maria Cristina foram declarados inelegíveis por oito anos, impedindo que possam concorrer a cargos eletivos até 2032. O Podemos se manifestou respeitando a decisão, mas afirmou que irá recorrer. Jovenil, por sua vez, se comprometeu a recorrer da decisão, destacando que todas as provas foram apresentadas no processo. Agora, resta aguardar os próximos desdobramentos desse caso na política de Castro.

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