Desabamento de teto em igreja e forro em Centro de Saúde durante chuva no MA: problemas e precauções

Parte de teto de igreja e forro de Centro de Saúde caem durante forte chuva no
MA

Os casos foram registrados nessa terça-feira (7), nas cidades de São Luís e Bom
Jardim.

Uma forte chuva acompanhada de ventania causou o desabamento de parte da
estrutura da igreja matriz de Bom Jardim na madrugada dessa terça-feira (7). A
laje da frente cedeu e parte do telhado metálico desabou, mas, felizmente, não
houve vítimas. Problemas como rachaduras e infiltrações na Paróquia de São
Francisco de Assis já haviam sido observados pelo padre, que, antecipando
riscos, decidiu transferir as atividades para a antiga igreja do município, a
Capela Nossa Senhora de Fátima, antes do Natal.

A igreja matriz tem capacidade para acomodar 300 fiéis; no entanto,
recentemente, apenas a secretaria paroquial estava em funcionamento. O incidente
ocorreu em um momento em que não havia ninguém no local.

Em São Luís, parte do forro do recém-reformado Centro de Saúde do Barreto também
desabou devido à forte chuva que atingiu a cidade na mesma terça-feira (7). A
estrutura caiu em uma área onde pacientes aguardavam atendimento, mas,
felizmente, ninguém ficou ferido. Uma funcionária do centro foi atingida pela
queda do forro, mas não sofreu lesões graves.

O centro foi reinaugurado há menos de 20 dias após passar por uma reforma
completa e atende a mais de 2 mil famílias, realizando em média 5 mil
atendimentos mensais. Em decorrência do incidente, os serviços no centro de
saúde foram temporariamente suspensos. Além do forro que caiu, goteiras também
apareceram no teto do prédio, exigindo atenção imediata das autoridades locais.

DE pediu posicionamento para a Prefeitura de São Luís, mas não houve resposta
até a publicação desta reportagem.

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Operadora DE condenada a ressarcir consumidores no Maranhão

A operadora DE foi condenada pela Justiça do Maranhão a ressarcir milhares de consumidores maranhenses devido às constantes interrupções no serviço e instabilidade de sinal. A condenação é referente a problemas ocorridos entre 2021 a 2022. Cada consumidor afetado pela não prestação do serviço deve receber R$ 1 mil.

A decisão atende uma decisão de uma Ação Civil Pública (ACP) do Núcleo de Defesa do Consumidor da Defensoria Pública do Maranhão (DPE/MA). Com a condenação, a empresa deverá pagar também R$ 5 milhões por danos morais coletivos.

No decorrer do processo, a DE alegou que as “interrupções foram curtas, momentâneas e absolutamente pontuais, sendo provocadas por atos de terceiros, mas que foram prontamente resolvidos”. De acordo com a ação, as interrupções que, em alguns casos duraram horas, causaram transtornos aos consumidores, sendo considerado um dano moral coletivo, já que eles foram privados de um serviço essencial.

Em caso de descumprimento das determinações, a DE deverá pagar uma multa diária no valor de R$ 2 mil, que será revertida ao Fundo Estadual de Direitos Difusos.

Segundo a decisão, para os consumidores, o valor a ser pago pelo dano será executada de forma individual, provando ser cliente da operadora no período da instabilidade, onde será abatido no valor das contas telefônicas. Isso ocorreria após o trânsito em julgado, haja vista a probabilidade de a empresa ainda recorrer da decisão.

Ao DE, a Vivo informou que não comenta ações judiciais em curso e reforçou que tem compromisso com a qualidade e melhoria contínua dos serviços prestados no Maranhão.

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