Migração de crimes, defasagem policial e falta de câmeras corporais são apenas alguns dos desafios enfrentados por Ribeirão Preto na segurança pública. Mesmo com um aumento de 13,9% no número de prisões na região em 2024, a população ainda não se sente segura. O Governo afirma que está intensificando as ações investigativas em toda a região para combater a criminalidade.
Nos primeiros dez meses de 2024, 18.136 pessoas foram presas ou apreendidas em Ribeirão Preto, um aumento significativo em relação ao ano anterior. A falta de policiais, tanto nas ruas quanto dentro das delegacias, é um problema que afeta não apenas o Deinter-3, mas também outras cidades da região, como Barretos, Bebedouro, Franca, Sertãozinho e Araraquara.
A defasagem de profissionais na Polícia Civil é evidente, com mais de mil cargos vagos para agentes e delegados. Jacqueline Valadares, presidente do Sindpesp, destaca que o déficit de profissionais é grande, apesar das contratações recentes. O baixo salário no estado de São Paulo também é um desafio na retenção de policiais.
A migração de crimes, cada vez mais comum, exige um esforço maior das forças policiais. A Polícia Civil tem intensificado sua atuação de cidade em cidade, buscando coibir crimes que ultrapassam fronteiras territoriais. A colaboração entre as polícias de diferentes estados é fundamental nesse combate.
A violência policial também é um tema de preocupação, com casos de agressões a cidadãos em Ribeirão Preto chamando a atenção. A falta de câmeras corporais nos policiais da região tem sido um obstáculo para a prestação de contas e a transparência nas ações policiais. O Governador Tarcísio de Freitas reconheceu o erro ao resistir ao programa de câmeras e promete ampliá-lo.
Em um cenário de desafios e obstáculos, Ribeirão Preto busca melhorar sua segurança pública, enfrentando a migração de crimes, a defasagem policial e a violência policial. A colaboração entre as forças policiais, a adequação tecnológica e o aumento do efetivo são cruciais para garantir a segurança da população. O governo local e as organizações da sociedade civil devem trabalhar em conjunto para enfrentar esses desafios de forma eficaz e sustentável.