Desaparecimento da biomédica: veja o que se sabe sobre o caso
Érika sumiu no dia 1º de novembro, após abandonar o carro; buscas foram suspensas e polícia apura se ela pode ter saído por escolha própria.
Biomédica desaparece após viajar para encontrar parentes
A Polícia Civil segue investigando o desaparecimento da biomédica Érika Luciana de Sousa Machado, de 47 anos, vista pela última vez no dia 1º de novembro, em Corumbá de Goiás, no Entorno do Distrito Federal. O caso mobiliza familiares, equipes de buscas e moradores da região e completa semanas sem novas pistas.
A caçula de dez irmãos, é conhecida pela personalidade alegre e estudiosa. De acordo com a família, Érika saiu de casa, dizendo que iria comprar ração para os cachorros e verificar um problema no farol do carro. Ela estava na casa da mãe, em Alexânia, e no dia seguinte viajaria para Jataí, onde passaria uma temporada com o pai.
Segundo relatos de moradores, Érika bateu o carro em um meio-fio enquanto mexia no celular. A jovem ainda teria descido com o carro apagado até parar em frente ao portão de uma casa. Conforme o relato do irmão da desaparecida, Júlio Cesar, os moradores da região próxima ao acidente tentaram ajudar a biomédica, ele ainda contou uma dona de casa teria oferecida apoio, mas ao voltar para a rua, já não encontrou mais a biomédica. A partir desse momento, Érika não fez mais contato com a família.
A família registrou o desaparecimento de Érika no dia 2 de novembro, depois que ela não voltou para casa e o carro permaneceu parado no local onde aconteceu o acidente. No dia 5 de novembro, o Corpo de Bombeiros iniciou as buscas na região de Corumbá de Goiás, percorrendo áreas de mata, trilhas e o leito do Rio Corumbá, com apoio de drones, mergulhadores e cães. Mesmo após vários dias de trabalho, nenhuma pista nova foi encontrada.
Durante a investigação, a Polícia Civil descobriu que Érika fez uma transferência de R$ 10 mil e um PIX de R$ 400 para a mãe pouco antes de desaparecer. A mãe só notou a movimentação dias depois. A delegada Aline Cardoso afirmou que essa transação reforça a possibilidade de desaparecimento voluntário. Segundo a polícia, Érika enfrentava episódios de ansiedade e depressão e teria dito a amigos que queria “sumir por um tempo”, ficar isolada e longe das pressões da vida cotidiana. Testemunhas também relataram que ela mentiu o nome a pessoas que tentaram ajudá-la, o que para os investigadores pode indicar tentativa de despistar.
A família contou que Érika, havia deixado um emprego em Brasília, estava insatisfeita com oportunidades profissionais e fazia três cursos simultâneos. Quem tiver qualquer informação sobre o paradeiro de Érika pode ligar para: 197 — Polícia Civil (62) 3336-1990 — Delegacia de Alexânia.




