O caso de Davi Lima foi marcado pelo seu desaparecimento, em 28 de março de 2021, enquanto ele passava férias na casa da avó, na cidade de Itiúba, no norte da Bahia. Aos 12 anos, Davi acabou se perdendo na mata e só foi encontrado após quase quatro anos. A Polícia Civil concluiu que a causa da morte do menino foi natural, sem indícios de crime.
Apesar das buscas intensas com cães farejadores, drones e helicópteros, nenhum sinal do garoto foi encontrado durante esse período. A mãe de Davi não concorda com a versão do inquérito policial, alegando que algo não se encaixa na situação. Com a ausência de violência na ossada encontrada, a polícia acredita que o menino se perdeu na mata e faleceu de maneira acidental ou natural.
O portal DE acompanhou o desenrolar desse caso desde o seu início. Em janeiro de 2025, os restos mortais de Davi foram descobertos por vaqueiros em uma área remota. A mãe, Lilia Lima, questiona diversos pontos das investigações, não aceitando a conclusão do inquérito policial. O mistério em torno do desaparecimento de Davi Lima permeou a vida de seus pais, que mantiveram o quarto do menino intacto por dois anos após a tragédia.
Lilia Lima, fotógrafa, e o marido, Edson Alves, revelaram os detalhes desse período em entrevista ao DE. Lilia chegou a dormir na mata após o sumiço do filho, temendo que ele fosse atacado por animais. Para Edson, a notícia do desaparecimento pegou-o de surpresa, causando enorme impacto em sua vida. O vazio deixado pela ausência de Davi é algo que nenhum preencherá.
Os vaqueiros encontraram a ossada de Davi em um povoado remoto, reacendendo o debate sobre o desaparecimento do menino. A conclusão do inquérito em março de 2025 encaminhou o caso para avaliação e manifestação do Ministério Público. A busca por respostas e justiça marcou a trajetória de Davi Lima e sua família, que continuam lidando com as sequelas desse triste episódio.